O UOLesporte revelou esta quarta-feira que John Textor apresentou à UEFA a possibilidade de utilizar verbas do Botafogo para salvar o Lyon. O clube francês estava ameaçado de desqualificação da Liga Europa por questões financeiras (ultrapassava o défice de 60 milhões de euros que é limite), mas o empresário norte-americano apresentou garantias ao organismo do futebol europeu.
Em causa os 23 milhões de dólares (22 milhões de euros) que a CONMEBOL pagou ao Botafogo pela conquista da Libertadores. A isto junta-se a venda de Luiz Henrique para o Zenit, que rendeu 31 milhões de euros ao emblema do Rio de Janeiro, pelo menos em teoria. Textor referiu à UEFA que estas verbas iam “influenciar positivamente o Lyon”, numa argumentação de cinco pontos (um dos quais seria a potencial venda do Crystal Palace) que o organismo que regula o futebol europeu aceitou.
Ainda que não seja possível aferir se o dinheiro foi de facto usado, o que é certo é que Thiago Almada deixou o Botafogo e encaminhou-se para o Lyon a custo zero. A isto junta-se um atraso no pagamento dos prémios aos jogadores do emblema carioca após a conquista continental, que acabou por ser resolvido. Na altura, o fogão justificou com "práticas de mercado"