"Neymar está entre os jogadores que podem estar presentes no Mundial. Agora, ele tem seis meses para garantir um lugar na lista final", afirmou Carlo Ancelotti há três semanas numa conferência de imprensa.
No domingo, Neymar confirmou a permanência do Santos e a qualificação para a fase de grupos da próxima Taça Sul-Americana, depois de disputar vários jogos com o joelho debilitado e, mesmo assim, ser absolutamente decisivo, o que voltou a gerar pedidos para a sua presença no México, Estados Unidos e Canadá 2026.
E não é para menos, o antigo jogador do Barça e PSG renasceu das cinzas na reta final da temporada brasileira, com quatro participações nos últimos cinco encontros do seu clube (falhou um por lesão e jogou apenas sete minutos noutro).
Mas não foi a sua presença em campo que mais se destacou, e sim o que fez nesses jogos, já que por momentos voltou a lembrar o futebolista capaz de decidir partidas como outrora. Marcou cinco golos e fez uma assistência nestes encontros, incluindo um espetacular hat-trick na vitória por 0-3 frente ao Juventude na penúltima jornada do Brasileirão.
Assim, Ney provavelmente obrigou Carletto a ponderar os seus próximos passos, pois contar com o 10 em plena forma, mesmo que seja a partir do banco, aumentaria consideravelmente o potencial da seleção para o próximo Mundial.
Um último obstáculo
Apesar de tudo, o maior problema de Neymar não será o técnico italiano, que sempre mostrou ser alguém capaz de mudar de ideias, mas sim o menisco com o qual tem lutado há algum tempo.
Após vencer por 3-0 o Cruzeiro, o jogador confirmou que irá ser operado, o que pode comprometer a sua presença na grande competição norte-americana do próximo ano, tendo em conta os prazos previstos de recuperação: "Agora é tempo de descansar e depois vamos avançar com esta operação ao joelho", garantiu.
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