"É uma honra estar de volta ao Cruzeiro, vestir esta camisola. Eu fui um menino que cheguei aqui com 12 anos de idade, estou voltando para dar continuidade a uma história que comecei lá atrás. Se eu tive uma história tão bonita no futebol foi por conta do Cruzeiro, que me abriu as portas quando eu tinha 12, 13 anos de idade", disse Dudu aos jornalistas.
"Estou muito feliz e honrado de estar a vestir essa camisola de novo. De ter a confiança de vocês, o carinho que tenho recebido dos adeptos. Espero que a gente possa fazer um grande ano com o Cruzeiro, conquistar títulos e construir uma história bonita dentro do clube", acrescentou o novo camisola 7 do clube mineiro.
Uma das grandes expectativas fica em torno da sua parceria com Gabigol, outro reforço de peso contratado pelo Cruzeiro para 2025. Dudu destacou que já conversou com o novo companheiro e exaltou a qualidade do plantel da Raposa.
"Sempre falava com ele (Gabigol) quando jogava contra e, agora, nos falamos muito pelo WhatsApp. Ele é um grande jogador, vai ajudar-nos muito. Não só eu, como o Matheus (Pereira), o Kaio (Jorge), o William. Tenho certeza que, quem o (Fernando) Diniz escalar, vai dar a vida para fazer um Cruzeiro forte, para brigar por títulos e deixar a Nação Azul feliz no fim do ano", comentou o ex-jogador do Palmeiras.
"Tenho que pensar para a frente"
Dudu teve tudo acertado com o Cruzeiro a meio do ano passado, mas a negociação acabou por não ir adiante. O jogador decidiu voltar atrás e permanecer no Palmeiras. No fim do ano, todavia, com poucas oportunidades sob o comando de Abel Ferreira e a palavra final de Leila Pereira, de que não teria seu contrato renovado, o jogador optou pela rescisão e fechou com o Cruzeiro.
Aquando do seu anúncio, agora definitivo, pela Raposa, Dudu havia prometido dar explicações sobre o que teria acontecido. Porém, possivelmente orientado, o atleta preferiu deixar a história no passado, mesmo sendo questionado três vezes sobre o assunto.
"Acho que Deus escreve as coisas no momento certo. Acho que o momento certo era este de eu vir para o Cruzeiro, voltar a vestir a camisola do Cruzeiro. O que ficou para trás ficou para trás. Para mim, é olhar para frente. Hoje, estou aqui a vestir a camisola do Cruzeiro. Se eu tivesse feito algo de errado, pode ter certeza que eu não teria essa confiança do presidente (Pedro Lourenço, dono da SAF), do Pedro (Júnior, vice-presidente de futebol), do Alexandre (Mattos, CEO)", contou o atleta.
"Então, acho que tenho que olhar para frente, pensar para frente. Hoje, estou aqui e sou jogador do Cruzeiro. Não só eu, como todos os outros jogadores, têm que pensar para frente, pensar no melhor do Cruzeiro para este ano a gente voltar a disputar títulos, voltar a fazer os outros clubes terem respeito pelo Cruzeiro. A gente vai batalhar, vai lutar dentro de campo para fazer isso e sempre, sempre, sempre que os nossos adeptos forem ao Mineirão fazerem eles voltarem felizes para casa", completou.
Recado a Abel Ferreira
Dudu também evitou falar sobre o Palmeiras e o facto de não ter sido aproveitado, mesmo estando em condições. Segundo ele, o estatuto de suplente deu-se por opção do técnico Abel Ferreira.
"Eu não joguei lá (Palmeiras) por opção do treinador. Igual aqui (no Cruzeiro). Estava a treinar, estava bem fisicamente. Opção do treinador. Estava sempre no banco e o treinador optou por não me colocar. Aí os motivos depois ele responde lá. Não penso mais no Palmeiras. Não preciso mais responder perguntas sobre o Palmeiras", afirmou.