Segundo Cintra, a procura por critérios iguais é quase uma utopia diante da natureza humana e da duração do futebol brasileiro.
“Posso afirmar que temos uma das competições mais difíceis do mundo. Não é um torneio de 30 dias, é um campeonato de mais de 10 meses. Quando se fala em critério sem buscar conhecimento antes, estamos a falar de algo utópico", afirmou.

"Este ano utilizamos 32 árbitros, com cabeças diferentes. A uniformização de critérios é quase impossível quando falamos de seres humanos. Mas não podemos deixar de procurá-los”, completou.
Para o dirigente, o primeiro passo é justamente aproximar os critérios e alinhar o trabalho dos árbitros às expectativas dos clubes, da CBF e do próprio jogo.
“Eles são instruídos a fazer um trabalho empático, entendendo o que o campeonato e as equipas esperam deles. Temos profissionais de referência, reconhecidos lá fora, e que precisam mostrar serviço todos os dias, porque nosso futebol é um dos maiores”, completou Cintra.

Durante o encontro, a CBF confirmou que o fora de jogo semiautomático será implementado já na primeira jornada do Brasileirão de 2026, marcada para o dia 28 de janeiro. A tecnologia será fornecida pela Genius Sports, empresa que apresentou o sistema na reunião.
O Grupo de Trabalho foi criado pela CBF para aprimorar a transparência e a padronização da arbitragem, em conformidade com as diretrizes da FIFA e da IFAB.
