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Renato Paiva ouviu críticas dos adeptos do Botafogo: "Nós também estamos revoltados"

Renato Paiva, treinador do Botafogo
Renato Paiva, treinador do BotafogoThiago Ribeiro / AGIF / AGIF via AFP
O Botafogo, orientado pelo treinador português Renato Paiva, não foi além de um empate em casa frente ao São Paulo (2-2), e o técnico começou a sentir a pressão das bancadas. Durante uma substituição, ouviu-se um coro de "burro", e ao longo da segunda parte sucederam-se outros insultos vindos dos adeptos.

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"Os adeptos têm o direito de se manifestar, um direito democrático e público e o teinador tem de saber viver com isso, mas também tem de saber das decisões que toma em consciência. Nós estávamos a perder, o Gregore é mais defensivo do que o Marlon e aquilo que me interessava era levar a equipa para frente, quando entendo que o adversário está cada vez mais recuado, cada vez mais com menores jogadores na frente e cada vez mais jogadores dentro da área", justificou o treinador português.

"Tomo as decisões pelo conhecimento que tenho dos jogadores, da minha experiência de vida e da forma como leio o jogo. Falar antes, criticar antes é um facto. E até achei que a equipa melhorou depois das substituições. Acho eu, na minha visão, que o volume de jogo acentuou mais, o critério de posse melhorou, fomos mais verticais nem que seja por fora. E continuamos a gerar mais situações. Portanto, a torcida é soberana, tem direito a se manifestar e ponto final, parágrafo. É a vida do jogador, do técnico, do presidente, de quem anda nesta vida profissional", prosseguiu. 

Os principais destaques da partida
Os principais destaques da partidaOpta by Stats Perform

"Os adeptos estão revoltados com o resultado? É óbvio, porque quer ganhar, como nós também queremos. Nós também estamos revoltados. Podemos olhar para esse jogo e dizer assim, 'cara, fizeste número de finalizações suficientes para ganhar esse jogo e não ganhaste'. Isso é que me deixa triste e me leva para casa", concluiu.

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