Yann Bisseck está a viver uma época extraordinária, enriquecida pela sua primeira convocatória para a seleção principal alemã e por um Inter que continua a lutar em todas as frentes. Em entrevista à revista alemã 11 Freunde, o central nerazzurri, que tem estado no centro das atenções graças ao seu crescimento constante, contou alguns detalhes dos bastidores da sua carreira futebolística.
"Tinha 16 anos, tinha acabado de terminar a escola e, de repente, dei por mim a jogar na Bundesliga", conta Bisseck sobre a sua experiência no Colónia: "No Instagram, eu tinha 10 mil seguidores, o que era muito na época, e o visto azul. Foi uma loucura: o visto azul! Pensei que me tinha tornado alguém".
"Todos me chamavam o próximo super talento do Colónia, o novo Lukas Podolski. Pensei que as coisas só podiam melhorar, que se jogasse sempre me tornaria uma lenda do clube", recordou
"Se não fosse Jonas Carl e Elias Abouchabaka (dois antigos companheiros de equipa) , teria terminado a minha carreira profissional no Vitória de Guimarães. Tenho mais recordações positivas do que negativas de Portugal, a presença deles tornou tudo mais fácil. Pensei em deixar de jogar e mudar-me com Elias para um apartamento em Berlim e estudar na universidade".
Recorde-se que Bisseck esteve no Vitória SC em 2020/21, cedido pelo Colónia. Acabou por fazer nove jogos pelo conjunto secundário e nunca representou a equipa principal, acabando por rumar ao Aarhus na época seguinte.
Por fim, quanto à sua escolha de ir para o Inter, Bisseck revelou:" Inter? O meu pai aconselhou-me a assinar com o Eintracht Frankfurt. Mas como jogador, depois de ter passado por tudo o que passei, talvez queiras ir para o maior clube possível".
