Recorde as principais incidências da partida

O resultado não foi muito interessante para nenhum dos dois lados. Sedento para somar pontos que o faça ficar livre, de uma vez por todas, de qualquer risco de despromoção, o Corinthians ainda vai precisar buscar este objetivo no futuro a curto prazo.
A equipa é a 13.ª colocada, com 41 pontos, a quatro da linha de água, chegando ao segundo jogo seguido sem vencer.
Já o Galo segue na 6.ª posição, a dois pontos do bloco dos quatro primeiros colocados. O conjunto mineiro chega ao segundo empate seguido, não conseguindo engrenar para incomodar mais os principais concorrentes na parte de cima da classificação.

Mudança sem efeito
Para o confronto em Itaquera, sem Hulk, suspenso, o técnico Luiz Felipe Scolari preferiu povoar o meio-campo, escalando somente Paulinho como avançado de origem e tirando o médio Rubens, que sofreu um choque na cabeça no último jogo. Pedrinho e Igor Gomes ganharam a vaga no conjunto inicial.
O Corinthians começou com tudo, impondo seu ritmo. Com 17 minutos, o guarda-redes Éverson, do Atlético, já tinha participado com três defesas, duas delas em bolas aéreas.

Aos 22 minutos, em mais uma bola pelo alto com o conjunto da casa a levar a melhor, Romero cabeceou no ângulo para abrir o placard e fazer justiça ao que era apresentado pelas duas equipas até então.
Inoperante no ataque e frágil na defesa, o Atlético-MG pouco incomodava o Timão, que foi para o intervalo com a vantagem mínima.
Retorno imediato
No segundo tempo, o Atlético apresentou melhorias, com a produção a ganhar intensidade após tripla mudança. Um minuto após entrar em campo, o atacante Alan Kardec recebeu cruzamento de Arana e desviou de cabeça para Paulinho completar o empate. Foi o 17.° golo do atacante, artilheiro isolado do Brasileirão. Na temporada, são 28 tentos.

O Galo esteve melhor em boa parte do segundo tempo, com o Corinhians sem o mesmo ímpeto da etapa inicial. Kardec assustou Cássio num cabeceamento, sua especialidade, com a equipa da casa quase a ver o guarda-redes entregar aos 43, em cobrança de falta que teve esquisita defesa do guardião paulista.
Pelo que foi apresentado no segundo tempo, o Atlético terminou o jogo com a impressão de que, se forçasse um pouco mais, poderia sair de São Paulo com mais pontos na bagagem.
