Segundo relatos da imprensa italiana, a decisão de Palladino terá sido motivada pela falta de apoio interno e pelas ofertas mais atrativas que surgiram no mercado. A tensão aumentou com a pressão da Curva Fiesole e o descontentamento crescente de uma massa adepta exigente e ambiciosa.
No centro da polémica estão as declarações do presidente Rocco Commisso na conferência de imprensa de final de época. A frase “Os adeptos da Fiorentina não são apenas os da Curva Fiesole” foi vista como um ataque direto à principal claque do clube e incendiou os ânimos.
A resposta chegou esta manhã, num comunicado arrasador da Curva Fiesole: “Antes de falar da Curva, caro presidente: limpe a boca. A Fiesole é coração, voz, sacrifício. É a verdadeira paixão.”
E deixam um aviso claro: “Se escolheres a guerra com Florença, estás destinado a perdê-la.”
O comunicado também visou o diretor desportivo Daniele Pradè, que tentou — sem sucesso — convencer Palladino a reconsiderar a sua decisão. Os adeptos pedem a sua demissão em termos contundentes: “Diretor: se tem um pouco de dignidade, o que duvidamos, siga o exemplo do filho Palladino: ponha-se a andar daqui para fora!”
Com a época ainda por começar, a Fiorentina vê-se agora sem treinador e com um ambiente interno explosivo, onde a ruptura entre direção e adeptos parece mais próxima do que nunca.