O internacional da Costa do Marfim, de 24 anos, caiu no relvado aos 70 minutos do jogo de domingo, que foi abandonado depois de Ndicka, que permanecia consciente, ter abandonado o campo numa maca.
"Ele está bem. Um pulmão colapsado é uma coisa dolorosa, mas felizmente, se é que podemos dizer isso, ele não está a sofrer do que temíamos quando ele desmaiou no campo", disse De Rossi aos jornalistas.
No início da semana, a Roma excluiu a hipótese de problemas cardíacos, e Ndicka foi fotografado a sorrir, sentado na cama do hospital, poucas horas depois do incidente.
O jogador passou uma noite em observação antes de regressar a Roma, onde os exames não revelaram qualquer sinal de problemas cardíacos, mas sim "um traumatismo torácico com um pneumotórax esquerdo mínimo (ar preso entre o pulmão e a parede torácica)".
O jogo de domingo estava empatado 1-1 quando foi suspenso. Os minutos finais serão jogados em data posterior, que ainda não foi confirmada.
De Rossi disse que a decisão de abandonar o jogo era a única viável.
"Era o que tinha de ser feito, foi uma decisão unânime, até normal. Nenhum dos meus jogadores estava pronto para recomeçar o jogo porque o eletrocardiograma (feito no estádio) sugeria que ele tinha sofrido um ataque cardíaco", disse.
O regresso de Ndicka aos treinos ainda não tem data marcada.
A Roma defronta o AC Milan esta quinta-feira, em casa, na segunda mão dos quartos de final da Liga Europa, com uma vantagem de 1-0.
Na sequência do susto de Ndicka, a Roma está a organizar uma iniciativa para oferecer exames cardíacos gratuitos aos adeptos com mais de 45 anos, num hospital local, antes do seu próximo jogo em casa contra o Bolonha, a 22 de abril.