"Sinceramente, também havia outras opções, mas depois de falar com a minha mulher e os meus filhos, pensei que esta era a melhor. Ponderei todos os factores, trabalho e vida, carreira e futuro. A propósito, esta é a equipa que ganhou o campeonato, uma equipa incrível, e tendo-a defrontado na Liga dos Campeões sei o que se sente: conheço os adeptos, a sua paixão e o seu apoio. Por isso, o Nápoles deu-me a melhor sensação", atirou.
Palavras de Kevin De Bruyne, que numa entrevista ao Corriere dello Sport resumiu o seu primeiro mês como jogador do Nápoles. O belga deixou claro que chegou a este ponto da sua carreira com ideias e objectivos bem definidos.
"Não sou um sonhador e isto não é um sonho: sou um jogador e isto é a realidade. Temos 11 meses pela frente e não se trata de sonhar com o que pode vir a acontecer no futuro: podemos ganhar se trabalharmos muito. Quero ganhar tudo, claro, mas sei que é muito difícil e que é preciso trabalhar sem parar. Individualmente e em equipa. Esforcem-se o mais que puderem e, no final, veremos qual é o resultado", continuou.
Sobre a sua nova equipa, afirmou:"O Nápoles é forte, tem muita qualidade: no ano passado, afinal, os rapazes ganharam o Scudetto, mas é óbvio que este ano vai começar um novo desafio e ganhar de novo será difícil. Mas penso que podemos fazer coisas boas: foi por isso que vim para cá, porque acredito nesta equipa. Tem uma boa estrutura e um bom treinador. E é uma boa base".
Sobre a forma como se deu transferência, revelou:"Pessoalmente, não me encontrei muitas vezes com Manna: vi-o algumas vezes em Manchester, ele foi a minha casa e, quanto ao resto, falou com os meus advogados e coisas do género. Depois a minha mulher foi a Nápoles para ter uma ideia. Um procedimento normal".
Por fim, um comentário desapaixonado sobre Maradona: "Ah! Lenda. Lenda do jogo. Tendo jogado antes de eu nascer, só o pude ver através do cinema: é muito importante na história do futebol e por tudo o que fez pelo movimento. E depois é muito importante para o Nápoles".
