"Durante 40 anos, com 400 filmes, nunca tive um fracasso, ganhei sempre e ganhei muito: saímos no Natal com muitos filmes concorrentes, ficámos sempre entre os três primeiros. Se estou satisfeito? Não, tenho sempre fome: não se deve criar o tédio da continuidade, mas a novidade e a imprudência do inesperado", afirmou, aos microfones da Rádio Crc, Aurelio De Laurentiis, falando do quarto Scudetto do Nápoles nas suas primeiras horas como presidente e reiterando que não quer ficar por aqui, embora sobre a Liga dos Campeões "não possa prometer nada. Mas o Nápoles está aí, é forte e vai crescer cada vez mais".
No entanto, sublinha, "em Maradona há um problema fundamental: se queremos competir, não podemos ter uma distância tão colossal do campo. Em Nápoles temos a sorte de ter um público que vale o décimo segundo, décimo terceiro e décimo quarto homem em campo: se estivesse perto do campo seria também o vigésimo. Estou a estudar os custos da reativação do terceiro anel e da disponibilização de 45 lounges".
Inevitável a pergunta sobre Antonio Conte: vai continuar à frente da equipa?
"Podem ter a certeza de que Conte é um grande treinador e um homem extraordinário, que me surpreende sempre. Hoje, provavelmente, vai rezar pelo pequeno Daniele e isso encheu-me de alegria. Não vamos pôr a carne a ferver: ele tem um contrato de três anos", garantiu.
Depois o anúncio: "Na terça-feira vamos ter com o Papa, não quis dizer primeiro aos rapazes. No dia anterior, ou seja, na segunda-feira, haverá o desfile da equipa no autocarro de caixa aberta. O autocarro aberto já tinha sido um pedido no terceiro Scudetto, é o que mais apaixona os napolitanos. Vamos sempre jogar e divertir-nos em total segurança, porque a saúde é o bem mais precioso que cada um de nós tem".