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De Rafael Leão a Vlahovic: as maiores desilusões da temporada na Serie A

Theo Hernández após a derrota do Milan na final da Taça de Itália
Theo Hernández após a derrota do Milan na final da Taça de ItáliaISABELLA BONOTTO / AFP
Jogadores do Milan e da Juventus, mas também um jogador do Inter. Para Zaniolo, porém, reprovação a dobrar.

Houve tempos em que Theo Hernandez e Rafale Leão eram os protagonistas do Milan e das respetivas seleções. No ano terrível dos rossoneri, ambos afundaram. Juntamente com eles, muitos nomes sonantes: Douglas Luiz e Koopmeiners não conseguiram encaixar na Juventus, enquanto Vlahovic está praticamente separado do grupo.

O capitão da Roma, Pellegrini, e o experiente defesa alemão Hummels também não tiveram sucesso. Provedel perdeu o lugar de titular na Lazio, tal como Tiaw em Milão, também com muitas lesões. Outro fracasso para Zaniolo, que não se redimiu com a Fiorentina ou a Atalanta. Zielinski também não brilha no campo de Inzaghi.

As maiores desilusões da Serie A:

Provedel: Uma temporada de sofrimento com dificuldades iniciais contra Udinese e Milan. Depois, bom desempenho na Lazio até ao início do novo ano. Más exibições contra Empoli, Roma, Nápoles e Bolonha, até ao golo sofrido com o Torino. Desde então, o seu destino tem sido o banco de suplentes, Baroni passou a apostar em Mandas.

Thiaw: Longe vão os dias em que anulava Kane. O alemão começou mal com um autogolo contra o Torino (marcou mais dois na época), depois muitas exibições cinzentas (Torino, Bolonha, Empoli, Génova) até desaparecer do radar de Conceição.

Hummels: Uma época de montanha-russa para o alemão, que começou mal com um autogolo contra a Fiorentina, foi ignorado por Juric, recuperou bem com Ranieri, anunciou a sua retirada e foi expulso no jogo decisivo das competições europeias contra o Athletic.

Os números de Hummels
Os números de HummelsFlashscore

Theo Hernández: Ano desastroso para o espanhol, com exceção de raros picos (com o Lecce e a Udinese). O Milan também se viu à rasca devido aos seus maus desempenhos em Torino, Parma, Fiorentina, Cagliari, Atalanta, Bolonha, Parma e Lazio. Uma sombra do seu passado.

Zielinski: Saiu do Nápoles de graça e encontrou pouco espaço e pouca glória com Inzaghi (à exceção dos dois penáltis no louco empate 4-4 com a Juve). Desiludiu frente a Monza, Veneza, Nápoles e Roma. Uma longa lesão fez o resto.

Douglas Luiz: Objeto misterioso, fracasso de 50 milhões para a Juve. O brasileiro jogou pouco e mal, lesionou-se com frequência, mesmo com Tudor teve pouco espaço: 13 aparições, maus jogos contra Cagliari, Lazio e Nápoles, depois apenas apresentou um nível suficiente.

Koopmeiners: Depois do boom com a Atalanta, o fracasso de 65 milhões com a Juve. Três golos e três assistências, desempenhos monótonos, várias lesões são o saldo amargo do neerlandês, mau frente a Milan, Nápoles, Atalanta e Fiorentina.

Pellegrini: Capitão contestado, lesionou-se e depois foi afastado por Ranieri por mau desempenho. Um lampejo, o golo no dérbi, depois muitas desilusões, com Génova, Verona, Nápoles, Atalanta e Fiorentina.

Rafael Leão: Um punhado de prazeres (com Cagliari, Udinese e Génova) e muitos números feios (Inter, Fiorentina, Juve, Torino e Roma) num ano dececionante para o Milan.

Vlahovic: Um corpo estranho, ostracizado por Thiago Motta, pouco utilizado por Tudor, pronto para ser vendido. Uma temporada de 10 golos (com quatro de penálti) por um contrato de 12 milhões, com disputas e muitas lesões. Protagonista com o Verona e o Empoli, mau com o Nápoles, a Atalanta e o Parma.

Os números de Vlahovic
Os números de VlahovicFlashscore

Zaniolo: Depois do Aston Villa, também com a Atalanta e a Fiorentina falhou a oportunidade de se relançar. Marcou um golo contra a Roma, onde já tinha jogado, mas depois esteve mal frente ao Como, Verona e Cagliari, e acabou por ver um cartão vermelho no final do jogo, novamente contra a Roma.