Recorde as incidências do jogo

Punho em riste

Primeiro, antes de a bola começar a rolar, Deyverson mostrou o punho cerrado em riste, ao melhor estilo Pantera Negra (movimento black power norte-americano da década de 60), para mostrar solidariedade com Vinícius Júnior, extremo do Real Madrid.

Na saída para o intervalo, o avançado "mandou muita força" para Vini e disse que "no mundo não tinha de existir racismo".

Palavrões não, obrigado

Na mesma entrevista, ao intervalo, o camisola 16 do Cuiabá também agradeceu aos adeptos do Cruzeiro pelo "carinho", mas condenou os palavrões devido à presença crianças no estádio.

Na saída para o balneário, Deyverson entrou no túnel a tapar os ouvidos para não ouvir os insultos na sua direção, vindos da bancada.

Pessoas sem luz

No pós-jogo, Deyverson falou novamente à SporTV,  reforçando a sua mensagem para Vinícius Júnior, extremo do Real Madrid.

"Vinicius Junior, tenha força. Você é fera, tem um coração muito grande. As pessoas que falam são frustradas, porque não chegaram onde você chegou. Querem apagar a sua luz, porque a luz delas está apagada", afirmou o avançado do Cuiabá.

Romantismo

Deyverson jogou pela primeira vez com caneleiras com imagens da sua mulher e das suas filhas, e fez uma declaração de amor para a sua família. O avançado assumiu também que... não sabe se vai para o céu.

À conversa com os rivais

Depois do apito final, o ex-avançado do Palmeiras foi junto à bancada, conversou com alguns adepto rivais, deu uma camisa do Cuiabá para um pequeno adepto cruzeirense e ganhou... aplausos.

Golo decisivo

No meio de tudo isso, Deyverson fez um belo golo de cabeça, aos 36 minutos, não comemorou de forma habitual - ficou apenas a apontar para o céu.

A partida na Arena do Jacaré, em Minas, terminou com a vitória por 1-0 para o Cuiab+a, resultado que tirou a equipa da zona da descida.