Dimitri Payet: "Se gostas de futebol, este é o sítio certo para vir"

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Dimitri Payet: "Se gostas de futebol, este é o sítio certo para vir"

Dimitri Payet abraçou desafio no Vasco da Gama
Dimitri Payet abraçou desafio no Vasco da GamaProfimedia
Dimitri Payet mudou-se para o outro lado do Atlântico e não podia estar mais satisfeito com a decisão. Em declarações ao La Provence, o criativo francês falou sobre a sua experiência no Vasco da Gama, depois de uma passagem de enorme sucesso pelo Marselha.

Acompanhe as principais incidências da partida

Dimitri Payet chegou ao Rio em agosto e tornou-se no primeiro francês a vestir as cores de um clube brasileiro. O Vasco da Gama luta pela sobrevivência e ainda não está fora de perigo, mas o jogador natural da Ilha da Reunião marcou dois golos cruciais, incluindo um golo de livre direto nos últimos minutos, que foi uma cópia perfeita de um golo de Roberto Dinamite, um dos maiores ídolos do clube, falecido no início deste ano.

Em entrevista ao jornal La Provence, Payet disse estar muito feliz por poder ajudar os seus novos companheiros nesta missão: "Demorei um pouco a recuperar a forma física, estive de fora durante algum tempo, mas pouco a pouco estou a reencontrar o meu ritmo". O jogador chegou mesmo a disputar um jogo completo, algo que não fazia há mais de um ano.

A sua chegada suscitou o entusiasmo dos adeptos, mas também "boa vontade". "Eles esperam gestos que ganhem jogos (...) O Vasco é um pouco parecido com o Marselha, então não me sinto deslocado (...) Quando você está no Marselha há dez anos, pode jogar em qualquer lugar, suportar toda a pressão, e não haverá problemas".

"A cicatriz nunca vai sarar"

Sem a sua família, Payet está 100% concentrado no seu desempenho. Marcado pela "amabilidade e educação das pessoas, a sua alegria de viver", não se arrepende da sua escolha, depois de ter sido abordado pelo Olympiakos : "se gostas de futebol, este é realmente o lugar para onde deves vir".

Os números de Payet
Os números de PayetFlashscore

De igual modo, regista os esforços feitos para integrar os jogadores estrangeiros e faz uma autocrítica a este respeito: "No futuro, não verei um jogador estrangeiro da mesma forma, saberei colocá-lo nas melhores condições possíveis. Ajudei, mas podia ter feito muito mais. Por exemplo, quando o Gerson chegou ao Marselha, precisou de quatro ou seis meses para explodir. Se tivéssemos feito mais, poderíamos ter tido o verdadeiro Gerson desde o início".

Embora ele ainda não se tenha conformado com sua saída precoce do Marselha, e "a cicatriz nunca vai cicatrizar", Payet ainda se lembra da Liga Europa em 2018 e da atmosfera no Velódrome, bem como da ausência de um troféu após oito anos e meio em Marselha. Teoricamente, uma mudança de carreira ainda o espera, mas não em 2025: "Será decidido no final da minha carreira. O mais tarde possível".

O Campeonato Brasileiro chega ao fim nesta quarta-feira. O Vasco tem um ponto de vantagem sobre o Bahia, o primeiro da zona de despromoção. Uma vitória contra o Bragantino confirmaria a sobrevivência do clube.