"Não sou protagonista. Os meus amigos diziam que eu poderia ser o craque do campeonato e, no final, ganhar prémios individuais, mas para mim não importa. Para mim, não existe protagonismo", disse Endrick, em entrevista à TV Globo.
Recorde as principais incidências da partida
No jogo que determinou o título do Palmeiras, o camisola 9 fez o golo do empate com o Cruzeiro (1-1). Mas, para além da sua performance individual, a força do grupo foi o destaque nas suas palavras. Um Palmeiras que conquista o bicampeonato nacional consecutivo, consolidando ainda mais a era Abel Ferreira.
"Se estivesse só eu dentro do campo, nunca ganharia. O protagonismo é da equipa. Tenho que agradecer por estar numa equipa assim. Claro que, num jogo ou outro, alguém vai aparecer mais, mas não existe protagonismo", reforçou Endrick.
Endrick terminou o Brasileirão com 11 golos marcados em 31 partidas. Uma mudança de chave para o atleta que foi bastante questionado no início da temporada pela seca de golos que viveu, mas que aprendeu a absorver as críticas e focar apenas no seu próprio desenvolvimento.
"No começo do ano, eu ouvia muito o que falavam de mim, queria jogar para calar as críticas, jogava com ódio (...) Depois eu percebi que não era isso que deveria fazer. Soube que tinha que jogar só com felicidade, com aquilo que sempre fui. Foi o que fiz depois daqueles jogos e depois é só história", concluiu Endrick, em festa com o segundo título brasileiro da sua carreira.