A Juventus está de rastos: Cristiano Giuntoli deixou de ser o diretor-geral do futebol do clube. Ao fim de menos de dois anos, chegou ao fim um ciclo marcado por resultados flutuantes e um projeto técnico que nunca convenceu totalmente os proprietários.
Chegado com grandes expectativas no verão de 2023 como diretor de futebol, Giuntoli pagou o preço de uma época difícil: o despedimento de Thiago Motta, um mercado controverso, a venda precoce de jovens talentos (como Huijsen) e eliminações prematuras da Taça de Itália e da Liga dos Campeões. Nem mesmo a qualificação in extremis para a Liga dos Campeões foi suficiente para salvar a sua posição, num clima cada vez mais crítico, também por parte dos adeptos.
A rutura é agora oficial: Giuntoli, ausente de eventos importantes como a comemoração das vítimas de Heysel, estava em contacto com o clube há alguns dias para definir a sua saída e a dos seus principais colaboradores, Giuseppe Pompilio e Stefano Stefanelli.

A decisão foi comunicada diretamente por John Elkann na sede do Continassa, onde foi decidido reiniciar a gestão desportiva e virar uma nova página. Giuntoli, cujo contrato expirava em 2027, abandona assim o cargo dois anos mais cedo.
O novo rumo, que já está a ser definido, será liderado por duas figuras de proa: Giorgio Chiellini e Damien Comolli, que serão chamados a relançar um projeto que até agora ficou aquém das expectativas e a restabelecer o equilíbrio técnico e de gestão.