A cerimónia contou com a presença do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e, por chamada de vídeo, do presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva. Além da assinatura do termo de posse, houve uma entrega simbólica da chave do terreno no local onde se está a planear a construção do estádio.
A assinatura do termo de posse deu-se após uma negociação entre Flamengo, Prefeitura do Rio de Janeiro, Advocacia-Geral da União e Caixa Econômica Federal para encerrar uma disputa judicial pelo local. Segundo o ge, o acordo envolve transferência dos Cepacs (Certificado de Potencial Adicional de Construção) do Gasómetro para outros terrenos da cidade administrados pela Caixa e uma compensação financeira dividida entre Flamengo e prefeitura.

O presidente do Flamengo deu alguns detalhes dos próximos passos para chegar ao estádio próprio. O Rubro-Negro pagará mais 23,9 milhões de reais (4 milhões de euros) parcelados pela posse do terreno. Somados aos 138,2 milhões de reais (23 milhões de euros) pagos em leilão e os 7,9 milhões de reais (1,3 milhões de euros) depois de perícia judicial, o custo total será de 170 milhões de reais (28 milhões de euros).
"Tem alguns trâmites burocráticos para cumprir agora. Foi feito com a participação de todos agora na reunião. Agora, os próximos passos são fazer sondagens do terreno e demolir o que tem aqui. Fazer o projeto básico do terreno. Solicitar as licenças necessárias para a execução e, em paralelo, o processo executivo. A fase de licenciamento vai durar até dois anos, espero que um pouco menos do que isso, e depois o período de construção do estádio", explicou Rodolfo Landim.

A ideia inicial do Flamengo é inaugurar o estádio no dia 15 de novembro de 2029. A data escolhida será o aniversário de 133 anos do clube da Gávea.
