
Recorde as principais incidências da partida
Com o resultado, o Flamengo voltou a perder após cinco jogos em todas as competições. A última derrota tinha acontecido contra o Olimpia, na Libertadores. O rubro-negro é o quarto classificado, com 39 pontos, e já vê a aproximação do próprio Athletico-PR que, com a vitória, chegou aos 37 pontos.
Furacão na frente
Os primeiros momentos da etapa inicial foram equilibrados em Cariacica. Com Gabigol e Pedro na linha de frente, Sampaoli ainda lançou Cebolinha, que teve boa oportunidade aos 17 minutos, driblando a marcação, cortando para dentro e finalizando para a defesa de Léo Linck.
Só que o Furacão responderia, primeiro em uma falha gritante do guarda-redes Matheus Cunha, salvo por Léo Pereira após a bola sobrar para Vitor Bueno. Depois, foi a vez do guardião se redimir em trapalhada de David Luiz e Thiago Maia.
A bola ficou com Pablo que serviu Cuello frente a frente com Matheus Cunha. O guarda-redes rubro-negro fez boa defesa e evitou o golo da equipa paranaense. Mas, aos 26 minutos, não teve jeito. Um remate de Vitor Bueno desviado em Pedro dificultou a vida de Matheus Cunha.
Na recarga, o defesa Cacá aproveitou e mandou para as redes, abrindo o marcador em Cariacica e deixando o adepto rubro-negro furioso.
A noite ficou tensa em Cariacica. Atrás no placard, o Flamengo ainda ficou com um jogador a menos aos 20 minutos da etapa final. Gabigol acertou Cuello no rosto. O lance foi revisto no VAR e a arbitragem trocou o cartão amarelo pelo vermelho.
A expulsão do atacante foi a gota d'água para a claque perder a paciência com a equipa. Gritos de "vergonha,equipa sem vergonha". Com um a mais, o Furacão ficou próximo de matar o jogo com Esquivel, mas Matheus Cunha fez grande defesa. Na sequência, foi a vez de Léo Linck operar um milagre em remate de Pedro. Mão esquerda para chegar na bola e manter a formação paranaense à frente.

O golpe de misericórdia
O Flamengo sofreria o segundo golo em outro deslize da defesa. Léo Pereira cortou mal e Alex Santana não quis saber. Finalizou de primeira, aos 38 minutos do segundo tempo, e acertou no ângulo da baliza de Matheus Cunha.
"Fora, Sampaoli" ouviu-se a partir daí e gritos irónicos de olé durante troca de passes do Athletico-PR, assim como vaias para os jogadores do Flamengo.
Neste clima, Everton Ribeiro cometeu penálti em Rômulo aos 90+2 minutos. Uma defesa totalmente desajustada e o castigo. Na cobrança, Vitor Bueno selou o resultado, marcando aos 90+7 minutos. Tudo isso com o Furacão desfalcado de Fernandinho e Vitor Roque, duas peças essenciais do time.