No navio de guerra chamado Inter, que este ano parece estar a apontar não só para o Scudetto mas também para a Liga dos Campeões, há um jogador que não está a viver o idílio comum. Trata-se de Davide Frattesi, cujo estatuto é peculiar, já que Simone Inzaghi não o vê como titular nem mesmo em ocasiões como a meia-final da Supertaça contra a Atalanta. Contudo, é elemento central da seleção italiana de Luciano Spalletti, da qual é um médio único e também um goleador. É neste embróglio que se vê envolvido no mercado.
Uma trama que o vê como um possível reforço imediato da Roma, onde foi formado. Tudo isto com a inclusão de Bryan Cristante como contrapartida técnica. Algo terrivelmente paradoxal para um jogador que seria titular em qualquer equipa da Serie A e que no atual ciclo da Liga das Nações com a Itália marcou três golos em seis jogos, nos quais foi sempre escolhido no onze inicial.
Em suma, na equipa do Inter que ambiciona um nível muito elevado, as presenças de Nicolò Barella e Henrikh Mkhitaryan fazem dele um suplente de luxo. Tão de luxo que o romano começaria a pensar que era um jogador a mais. Fora da equipa titular desde 30 de outubro, dia em que marcou dois golos na vitória por 3-0 sobre o Empoli, Frattesi terá pedido mais espaço a Inzaghi.
Diante da resposta pouco positiva do treinador, o ex-jogador do Sassuolo teria começado a procurar. O clube nerazzurri, que pagou 35 milhões por ele no verão de 2023, está agora a pedir entre 45 e 50 milhões de euros por ele. Um preço que a Roma não quer pagar, nem o Nápoles, com Conte que o treinaria de bom grado. Enquanto isso, é Spalletti quem observa com interesse o desenrolar dos acontecimentos, já que seu pupilo precisaria de um emprego mais constante no clube para ter um melhor desempenho também na seleção nacional.