"Sempre houve conflitos internos no sistema, mas agora eles tornaram-se mais evidentes porque quatro "grandes nomes", Milan, Inter, Juventus e Roma, pensaram que o formato da Serie A poderia ser alterado de 20 para 18. E, na maioria dos clubes, nasceu a crença de que o presidente da FIGC (Gabriele Gravina) concordava. Não posso fazer muitas perguntas, sou o representante legal de uma equipa da Série A e, por isso, tenho dificuldade em manter-me imparcial", disse Galliani à Comissão de Cultura e Educação do Senado italiano, na terça-feira.
"Eu teria tentado uma manobra menos pesada. Teria feito as coisas de uma forma diferente. É possível passar de 20 para 18 equipas, mas isso exigiria uma redução das receitas das que fossem despromovidas", sustentou.
"Neste momento, há um fosso incrível entre as equipas de topo, que têm um volume de negócios de 500 milhões, e as equipas de baixo, que têm um volume de negócios de cerca de 50 milhões", rematou.
