Os três grandes clubes manifestaram-se abertamente a favor da redução do número de equipas da Série A de 20 para 18, uma posição que vai contra a tendência de muitos outros clubes.
Na reunião, o Inter esteve representado pelo seu diretor executivo, Giuseppe Marotta, a Juve levou o homónimo, Maurizio Scavanvino, e também o dirigente Francesco Calvo, enquanto o AC Milan foi representado pelo presidente, Paolo Scaroni, em videoconferência.
Para além do presidente da Federação, o advogado Giancarlo Viglione também esteve presente.
Ação surpresa
A ação dos três clubes historicamente mais poderosos e titulados da Liga italiana surgiu - de surpresa - a pouco mais de 48 horas da assembleia da Lega Serie A, agendada para segunda-feira de manhã, em Milão, que tem na ordem do dia, em particular, a questão das reformas e das questões federativas, depois do pedido de maior autonomia nos últimos dias e da ameaça de se mexer ao estilo da Premier League em relação à Federação.
No horizonte, mas cada vez mais perto, está a assembleia extraordinária da FIGC, a 11 de março, marcada precisamente para dar uma nova estrutura ao futebol italiano. Os clubes da primeira divisão, unidos no pedido de mais autonomia, mas sobretudo de maior peso nas decisões-chave, devem encontrar também um acordo em relação às equipas participantes, que os grandes, como demonstrou a reunião desta sexta-feira, insistem em reduzir para 18.