O principal objetivo do conjunto italiano é incorporar o lateral-direito campeão do mundo, atualmente no Atlético. Damien Comolli, diretor-geral da Vecchia Signora, considera que reforçar os corredores é uma das prioridades para o novo ciclo comandado por Igor Tudor. A ideia é emparelhar Molina na direita com Andrea Cambiaso na esquerda, ganhando amplitude e profundidade por ambas as alas.
Aos 27 anos, Nahuel Molina conhece o futebol italiano: entre 2020 e 2022 jogou na Udinese, onde somou 64 partidas e se transformou num dos laterais mais promissores do campeonato. O desempenho ali abriu as portas do Atlético de Madrid, onde, sob a tutela de Diego Simeone, conseguiu afirmar-se e manter-se na consideração de Lionel Scaloni para a seleção argentina, com a qual já disputou mais de 50 jogos.
Nesse contexto, a Juventus vê uma grande oportunidade de mercado e já iniciou contactos formais com o clube espanhol. Em Madrid não veem com maus olhos a possibilidade de se desfazer do lateral, sobretudo após uma série de fortes investimentos recentes que incluem as chegadas de Thiago Almada, Alex Baena, Johnny Cardoso e Matteo Ruggeri, por valores que superaram os 100 milhões de euros. Além disso, o clube colchonero mantém negociações com o Chelsea por Renato Veiga, outro defesa esquerdino.
O fator económico: chave para o desfecho
A situação contratual de Molina – com vínculo até 2027 – permite certa margem de negociação, embora o Atleti tenha fixado uma avaliação inicial de 25 a 30 milhões de euros. Esse valor é elevado para a Juve, que busca alternativas como um empréstimo com opção de compra ou até mesmo a inclusão de outros jogadores na operação.
Nesse cenário, a equipa italiana teria sugerido vários nomes como possíveis peças de troca. Entre eles aparece o de Nicolás González, avançado da seleção argentina que pode agradar a Simeone pela versatilidade no ataque. Também foram mencionados Dusan Vlahovic e Weston McKennie como opções para destravar o acordo.
