“Em dezembro, pouco antes de acabar o campeonato começaram as negociações com o Benfica. No dia 27 ou 28 existiu o ok, o Benfica enviou os documentos para o Corinthians e aguardava a resposta, o normal. Tinha tudo de ser assinado antes do dia 15 de janeiro. Entretanto, no dia 7 começaram os treinos, apresentei-me, os dias foram passando e as coisas não aconteceiam. Fiquei preocupado, comecei a cobrar toda a gente. No dia 15 disseram-me que ia assinar, passou esse dia e o clube oficializou quatro reforços, nada do meu contrato. Foi então que recebi o contacto do Catar, apresentaram-me o projeto que gostei bastante. O Corinthians tinha perdido o timing, o Benfica entrou em contacto comigo e eu dei o ok”, começou por explicar Lucas Veríssimo.

O central brasileiro, agora no Al-Duhail, rebateu as críticas feitas pelos responsáveis do Corinthians.

“Quando chegou o Catar e me apresentou um projeto bom e vantajoso, vou fazer o quê? Qualquer um na minha atenção via uma excelente oportunidade. Fiz tudo correto, falei com o clube, com toda a gente. Uma coisa é falar, outra é fazer. Eu já vi muita coisa falada que não foi concretizada. Senti desrespeito pela minha pessoa”, atirou.

Por último, denunciou ameaças à mulher.

“Existiram ameaças presenciais, não foi bonito. A minha mulher estava com uma amiga e dois indivíduos colocaram o dedo na cara dela e perguntaram se era a mulher do mercenário. Perseguiram-na, tive que chamar a segurança. É o resultado do que andaram a dizer sobre mim. Por isso quis trazer o meu lado da história”, concluiu.