"O seu despedimento ocorreu num momento delicado. Tínhamos sido eliminados na Taça de Itália pela Lazio, depois houve a derrota com o AC Milan. Vínhamos de um período difícil, eu estava lesionado mas joguei porque o Smalling estava lesionado e o N’Dicka estava na CAN. O despedimento de Mourinho foi inesperado. Uma manhã fui a Trigoria e disseram-nos que ele já não era o nosso treinador. Esperei até ao último momento para me despedir, porque não podia ir embora", afirmou Gianluca Mancini.
"Foi uma despedida um pouco fria, estávamos os dois muito abalados. Mas abracei-o, agradeci-lhe por aqueles dois anos e meio que me deram uma pessoa e um treinador esplêndidos. Nem nos meus sonhos de criança poderia imaginar ser treinado por uma lenda como ele", acrescentou o defesa, que foi confrontado com a ideia de José Mourinho, de abandonar a Roma após o final da Liga Europa, antes da temporada começar.
"No início da época, vi-o motivado e calmo. Depois, agora, disse que se arrependia de ter ficado, talvez com a cabeça fria, pensando em tudo o que aconteceu. Mas nos primeiros seis meses tudo parecia normal, mesmo que ele não fosse o Mourinho de sempre", explicou Mancini.
