O lateral dinamarquês foi contratado pelo United por 38 milhões de euros na segunda-feira. Sticchi Damini, dirigente do Lecce, explicou os motivos ao Calciolecce.it:
"Vamos começar com a operação Dorgu, que tem as caraterísticas do extraordinário. É a nossa venda recorde e acontece no nosso momento de grande saúde económica. Alguém queria falar sobre questões críticas, que existiram, mas no passado com covid sobre cuja recuperação voltarei mais tarde. Não foi uma operação planeada, não foi feita para preencher questões críticas do passado. Traz-nos riqueza de todos os pontos de vista e a possibilidade de fazer investimentos técnicos e estruturais", começou por explicar, apontando: "Dissemos várias vezes que Dorgu não sairia em janeiro, e agora vou explicar porque aconteceu o contrário. Depois chegou o Manchester United, que se fez ouvir connosco e com a comitiva do rapaz, recebendo uma resposta oficial nossa que deixo aqui, na qual dizíamos que não tínhamos intenção de deixar sair Dorgu em janeiro. E sem falar de números, sem pedir aumentos. Isto, em vez de travar o United, teve o efeito contrário. O Manchester insistiu, pedimos várias vezes para adiar tudo para o verão, prometendo também ao jovem que não perderia a oportunidade. Também para nós era um passo histórico, só queríamos fazê-lo em julho. Os ingleses comunicaram-nos a sua vontade, do clube e do seu treinador, de sermos imediatos. Houve um ultimato, agora ou nunca, passando também esta mensagem ao próprio jogador. Não se pode julgar o Dorgu, tem 20 anos e o Manchester United chega-lhe com uma proposta destas. A combinação destes factores levou-nos a pensar que teríamos passado de coerentes a estupidamente obstinados".
