Havia a esperança de que o avançado português fosse bem sucedido a trabalhar com o compatriota, mas as coisas não correram como esperado, confessou Leão ao La Gazzetta dello Sport:
"Não tenho nada a dizer sobre a nossa relação treinador-jogador, embora tenhamos tido de resolver algumas situações no início - e não me refiro a problemas, mas a situações. Ele tentou fazer o seu trabalho, aplicar as suas ideias e penso que há sempre algo a aprender. Mas não resultou e se ele devia ter ficado ou não, não sou eu que vou decidir. No entanto, posso dizer que todos tentaram dar o seu melhor e que desejo a Fonseca o melhor", começou por dizer.
Sobre o facto de ter começado várias vezes no banco de suplentes, o internacional português lamentou o facto de não lhe ter dado uma explicação, mas indicou que essa experiência o vai ajudar a estar mais consciente.
"Pode dar-se pelo menos uma explicação para ir para o banco três vezes consecutivas, mas por vezes os treinadores fazem isso... Foi a primeira vez que me aconteceu no Milan e também aprendi. Se voltar a acontecer, e espero que não aconteça porque quero estar sempre em campo, vou estar mais consciente do que tenho de fazer, ou seja, manter-me concentrado, não me deixar ir abaixo nem perder a confiança em mim próprio, que é o mais importante para fazermos o nosso trabalho ao máximo. Em todo o caso, o passado é passado e olho para o futuro com confiança", finalizou.
Depois da conquista da Supertaça italiana, o AC Milan, agora orientado por Sérgio Conceição, regressa este sábado à competição na receção ao Cagliari, às 19:45le.