"O futebol de hoje é só estatísticas e não gosto disso. Futebol é magia, é alegria. As pessoas que apenas pensam e números deixam-me zangado. Os adeptos têm de se divertir, para que eu também o possa fazer. Gosto de estética e beleza, seja no futebol, na moda, na música ou no amor", disse Leão, em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera.
Sobre as críticas de que por vezes é alvo, Rafael Leão garante que não tem qualquer problemas com elas, desde que sejam construtivas.
"Motivam-me sempre. Por vezes fico zangado, mas apenas quando não são construtivas. Tenho pena quando são feitas para me provocar. Há situações em que dou por mim a pensar: 'este tipo percebe alguma coisa de futebol?' Seja como for, estas coisas tonam-me mais forte, sei onde quero chegar", atirou.
Sobre a relação com o antigo avançado Zlatan Ibrahimovic, hoje diretor dos rossoneri, que apelidou o português de génio, Leão não escondeu o carinho.
"Não sou um génio, mas ele ajudou-me imenso a elevar a fasquia. Fala comigo sobre tudo, não apenas de futebol. Preciso dele. Ajudou-me como futebolista e como homem. Foi muito importante para mim quando ainda era jogador e continua a ser agora", rematou.