"Estava bem, mas o Jorge Jesus não gostava muito de trabalhar com jovens e pensei que seria difícil entrar na equipa. Mas depois fui para o banco num jogo contra o FC Porto - derrota (1-2), em jogo da 25.ª jornada da Liga. Já estava animado por estar lá, mas o nosso avançado lesionou-se e o treinador mandou-me entrar. Perdemos, mas marquei um golo e a partir daí pensei que poderia fazer algo de importante", recordou Rafael Leão que, apesar do golo ao FC Porto, não voltou a ser opção para Jorge Jesus nessa temporada.
O extremo, recorde-se, acabou por rescindir com o Sporting, na sequência do ataque e Alcochete, e rumou ao Lille, de França.
"Fui para França, estava sozinho e tive de aprender uma língua nova e adaptar-me a uma Liga diferente. Fiquei cinco meses no banco e achei que tinha feito a escolha errada. Mas tudo isso fez-me crescer. Se tivesse ficado em Portugal, não era o jogador que sou hoje", defendeu Rafael Leão, que agora é figura de proa no AC Milan.
"Quando cheguei, ninguém falava de mim, hoje sou um ídolo. Os adeptos também fizeram de mim o que sou hoje", assumiu o extremo.
