Recorde as incidências da partida
"Hoje houve alguns erros individuais, temos de melhorar esses aspetos para que isso não aconteça. Estamos a trabalhar. Os primeiros 25 minutos não foram como os tínhamos preparado. Eu sou o culpado", assumiu Sérgio Conceição, antes de falar sobre Theo Hernández.
"Ofensivamente, Theo é muito forte, consegue sempre criar dificuldades aos adversários. Todos os laterais ofensivos como ele estariam melhor protegidos se jogassem numa defesa de cinco jogadores, mas também pode jogar numa defesa de quatro jogadores, sem dúvida", explicou o treinador português, confrontado com a substituição de Musah.
"Tinha-o visto bem durante a semana, mas durante o jogo percebi que ele não estava a responder ao que eu pedia. Musah continua a ser importante para nós. Os rapazes deram-me bons sinais durante os treinos. Jogamos três partidas em seis dias, mas fomos bem, apesar de tudo. Não precisamos apenas de qualidade para ir bem, precisamos também ter a mentalidade certa", acrescentou Sérgio Conceição.
Após o empate 2-2 em San Siro, Raffaele Palladino, treinador da Fiorentina, também falou aos jornalistas.
"Hoje enfrentámos uma grande equipa a nível individual como o AC Milan, que tem jogadores que podem entrar em ação a qualquer momento. A Fiorentina jogou com personalidade, coragem e qualidade técnica. Tivemos muitas oportunidades para ganhar, mas também podíamos ter perdido. Foi um jogo bonito. Gostei muito da atitude da minha equipa, que deu tudo o que podia. Conseguimos sete pontos contra o Milan, a Atalanta e a Juve: o caminho é o correto", afirmou.
"É óbvio que os jogadores querem continuar em campo, mas para mim todos eles são igualmente importantes. Eu precisava de energia nova porque o AC Milan tinha acabado de fazer as mudanças, por isso coloquei o Beltrán", explicou Palladino, antes de falar da exibição de Moise Kean.
"Kean fez uma grande atuação, colocando toda a retaguarda do AC Milan em apuros. Todos o fizeram, até o nosso fenomenal guarda-redes De Gea. Há anos que não assistia a um jogo tão bonito e emocionante. É ótimo para o futebol italiano", explicou o treinador da Fiorentina, confrontado depois sobre a luta pelo 4.º lugar.
"Neste momento, tenho de ser o bombeiro. Estamos a crescer, temos de continuar assim porque fizemos um bom caminho. Temos de ser ambiciosos, mas ao mesmo tempo manter a cabeça baixa e pedalar. Está tudo em aberto e vamos jogar até ao fim. Contra as equipas médias-baixas tivemos algumas indecisões, como o Verona ou o Torino com um homem a mais. Perdemos pontos na estrada, o objetivo daqui até ao fim é fazer grandes exibições mesmo contra equipas que lutam por outras posições na classificação", concluiu.