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O antigo capitão do Manchester City juntou-se ao Milan por empréstimo até ao final da época em janeiro, com a equipa italiana a ter a opção de comprar o internacional inglês. Desde a sua transferência, Walker fez seis jogos pelo Milan.
O Milan está a lidar com problemas de lesão de outros jogadores importantes enquanto tenta recuperar da eliminação da Liga dos Campeões.
A equipa sofreu uma derrota chocante frente ao Feyenoord, que os eliminou com uma vitória por 1-2 no playoff e garantiu um lugar nos oitavos de final da competição de clubes de elite da Europa.
"Walker não está disponível. Quanto ao resto, vai depender da situação de cada um... (Christian) Pulisic não tem certamente 90 minutos a nível físico", disse Conceição aos jornalistas.
"O (Santiago) Giménez está a melhorar a cada dia que passa, mas ainda não está no topo que queremos. Para a forma como quero jogar, ele tem de estar no topo fisicamente, tem de ser intenso durante 90 minutos", explicou o técnico português.
"Encontrei muitos jogadores em dificuldades e muitos lesionados quando cheguei. Também estou a pensar no (Ruben) Loftus-Cheek. Agora o Walker. Mas a jogar de três em três dias, no tempo em que cá estou, estamos sempre no limite e não é fácil de gerir", assumiu.
O Milan é sétimo na classificação da Serie A após 24 jogos e está cinco pontos atrás da Juventus, quarta classificada, que tem um jogo a mais. O Torino está em 12º lugar.
Jogo importante
"Sem dúvida que é um jogo muito importante contra um adversário difícil, que só perdeu com o Bolonha em 2025 e que, historicamente, é um desafio difícil para o Milan", afirmou o treinador português.
"A atitude tem de ser a de que amanhã (sábado) é a nossa final da Liga dos Campeões e teremos de o fazer em todos os desafios daqui até ao fim", acrescentou.
Conceição disse que estava habituado à pressão, tendo se juntado aos sete vezes campeões europeus em dezembro, após uma passagem pelo FC Porto. O técnico de 50 anos, que substituiu o compatriota Paulo Fonseca, tem contrato com o Milan até junho de 2026.
"Sei que a história do Milan é fabulosa, feita de grandes protagonistas entre treinadores, jogadores e dirigentes. Tenho um enorme respeito por essa história", afirmou Conceição.
"No momento em que não se ganha, numa equipa desta dimensão, há mais conversa e mais fragilidade. Sabia que ia ser difícil. Estou aqui porque é um grande desafio para mim. Tive outras ofertas, mas escolhi estar aqui porque gosto de coisas difíceis", concluiu o antigo técnico dos azuis e brancos.