Bolonha 1-1 Juventus
Apesar de uma época turbulenta, que incluiu o despedimento do antigo treinador do Bolonha, Thiago Motta, em março, a Juventus continua firmemente na corrida pelo top-4 — e começou da melhor forma este encontro, ao inaugurar o marcador logo aos nove minutos. Andrea Cambiaso investiu pelo centro da defesa adversária e assistiu Khéphren Thuram, que dominou e rematou rasteiro de fora da área, batendo Łukasz Skorupski, apesar de este ainda ter tocado na bola.
O Bolonha reagiu bem ao golo sofrido, mas teve dificuldades em criar verdadeiro perigo junto de Michele Di Gregorio. Aos 25 minutos, Riccardo Orsolini cobrou um canto que parecia encaminhar-se diretamente para o golo, mas o guarda-redes da Juve desviou com uma palmada por cima da barra. Pouco depois, Sam Beukema cabeceou por cima na sequência de um lance de bola parada. Já perto do intervalo, Nicolás González pensou ter feito o 2-0 após isolar-se e bater Skorupski, mas o golo foi anulado por fora de jogo.
Cinco minutos após o reinício, a Juventus voltou a colocar a bola na baliza, com Cambiaso a finalizar, mas mais uma vez o lance foi invalidado por posição irregular. A frustração dos visitantes aumentou ainda mais quando, aos 54 minutos, o Bolonha empatou. Nicolò Cambiaghi cruzou para o segundo poste, onde Thijs Dallinga cabeceou para Remo Freuler, que dominou e marcou com a ajuda de um desvio.
González voltou a estar perto de colocar a Juventus novamente em vantagem, mas Skorupski esteve atento e defendeu junto ao solo. A Juve manteve a pressão e quase chegou ao golo num lance confuso em frente à baliza, onde Alberto Costa rematou, mas a bola foi travada sobre a linha.
No final, nenhuma das equipas conseguiu encontrar o segundo golo e tiveram de se contentar com a divisão de pontos. A Juventus regressa assim ao top-4, ultrapassando a Roma, enquanto o Bolonha segue logo atrás, a apenas um ponto, mantendo-se invencível em casa pelo décimo jogo consecutivo.
Roma 1-0 Fiorentina
Com apenas um ponto a separar as duas equipas antes do apito inicial – e com o Bolonha a receber a Juventus mais tarde – esta partida assumia-se como determinante na luta pelas posições europeias da Serie A. Os jogadores da Roma mostraram muita energia desde cedo, tanto nas bancadas como dentro de campo, mas a Fiorentina manteve-se firme, com Lorenzo Pellegrini a ver um remate seu bater no companheiro Eldor Shomurodov e outro sair ao lado do alvo.
A Viola assumiu depois o controlo e teve a primeira grande oportunidade do jogo aos 27 minutos, quando Moise Kean se virou magistralmente para se livrar de Zeki Çelik, mas foi travado pelo guarda-redes Mile Svilar, que saíra com rapidez. O avançado voltou a surgir em posição perigosa, ultrapassando Gianluca Mancini, mas esbarrou novamente em Svilar.
David de Gea também mostrou segurança ao defender remates de Çelik e Shomurodov, mas o espanhol não conseguiu evitar o golo ao cair do pano: Shomurodov cabeceou uma bola tensa cruzada por Angeliño para Dovbyk, que finalizou de cabeça ao quinto minuto do tempo adicional da primeira parte.
De Gea voltou a entrar em ação logo após o reinício, esticando-se para segurar um remate de longa distância de Manu Koné. Amir Richardson rematou ao lado pouco depois, enquanto Nicolò Zaniolo e Fabiano Parisi também tentaram a sua sorte, mas sem perigo, à medida que a Fiorentina intensificava a pressão em busca do empate. Svilar voltou a brilhar ao desviar com o pé um remate potente de Rolando Mandragora, antes de Niccolò Pisilli e Cher Ndour falharem o alvo em ambas as balizas.
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Svilar ainda negou mais uma vez o golo a Kean nos instantes finais, mergulhando corajosamente aos seus pés para agarrar a bola e assegurar que a Roma somava os três pontos no seu 19.º jogo consecutivo sem perder na Serie A, subindo assim – ainda que temporariamente – ao quarto lugar. A Fiorentina permanece na oitava posição, após duas derrotas seguidas em quatro dias, mas terá oportunidade de redimir-se já na quinta-feira, quando receber o Real Betis na Liga Conferência.
