Empoli 1-1 Bolonha
Vincenzo Italiano claramente construiu sobre as bases deixadas em Emilia-Romanha pelo antigo treinador Thiago Motta, iniciando 2025 invicto. Dado o fraco desempenho caseiro do Empoli, com apenas uma vitória esta época, até o treinador do Empoli, Davide Nicola, parecia surpreendido quando a sua equipa abriu o marcador aos 24 minutos. O guião foi completamente invertido quando Jacopo Fazzini avançou 20 metros sem oposição e, de forma inteligente, assistiu Giuseppe Pezzella, cujo cruzamento foi desviado ao primeiro poste por Lorenzo Colombo.
Recém-saídos da sua primeira vitória na Liga dos Campeões, um triunfo por 2-1 sobre os finalistas da última temporada, o Borussia Dortmund, o Bolonha não estava disposto a perder o seu início invicto de ano. Aos 44 minutos, encontraram o empate com Charalampos Lykogiannis a fazer um cruzamento venenoso pela esquerda, encontrando Benjamín Domínguez no segundo poste, que disparou um remate imparável, sem hipótese para Devis Vásquez.
Os visitantes não conseguiram manter o ímpeto na segunda parte, tendo de esperar até ao minuto 80 para criar uma ocasião de perigo. O suplente Sam Beukema, num cabeceamento à queima-roupa, viu Vásquez negar-lhe o golo numa oportunidade em que o defesa-central deveria ter marcado. No final, nada separou as duas equipas, com o Empoli a segurar um ponto valioso.
Apesar de a sua campanha europeia ter finalmente ganhado vida na terça-feira, os Rossoblù estão ainda destinados a uma eliminação precoce na competição. Contudo, enquanto continuarem a evitar derrotas na Serie A, como fizeram aqui contra o Empoli, permanecem fortes candidatos a outra posição no top-5 em Itália. Quanto ao Empoli, esperam que este empate seja o catalisador para subirem na tabela e se afastarem da zona de despromoção.
Nápoles 2-1 Juventus
O jogo grande no Estádio Maradona começou da melhor forma: aos seis minutos e após uma jogada central de Khephren Thuram, a Juventus construiu uma oportunidade clamorosa para Kenan Yildiz, que viu o seu remate ser anulado por Alex Meret.
O líder não ficou de braços cruzados, apostando no jogo pelos flancos e ganhando cantos perigosos, aguentando como uma grande equipa. A Juventus jogava de forma aberta e encontrava qualidade em bolas paradas. Aos 43 minutos, Anguissa serviu involuntariamente Randal Kolo Muani, que, sozinho no meio da área, rematou para a baliza, colocando a sua equipa em vantagem ainda antes do intervalo, estreando-se a marcar pelo novo clube.
Após o intervalo, o Nápoles voltou com tudo, prendeu a Juventus no seu próprio campo e esteve perto de empatar com uma cabeçada de Romelu Lukaku, defendida por Michele Di Gregorio. O ímpeto dos anfitriões não deu sinais de abrandar e depois de uma ação prolongada, novamente de cabeça, foi Frank Anguissa quem encontrou o empate a partir de um cruzamento de Matteo Politano da direita, castigando a distraída defesa bianconeri.
A Juventus trocou Kenan Yildiz e Andrea Cambiaso por Samuel Mbangula e Nicolò Savona, mas foram os napolitanos que aproveitaram o momento positivo, ao ganharem um penálti por falta de Manuel Locatelli sobre Scott McTominay, convertido por Romelu Lukaku.
Thiago Motta lançou Douglas Luiz, Francisco Conceição e, mais tarde, Dusan Vlahovic na luta. Mas a Juventus não conseguiu criar qualquer perigo junto de Alex Meret, e a equipa da Campânia, exausta após o esforço físico apesar das substituições, conquistou mais três pontos cruciais na luta pelo Scudetto.
Como 1-2 Atalanta
A Atalanta teve um início de jogo apagado, com dificuldades em recuperar a posse de bola contra uma equipa do Como bem organizada e precisa. A equipa de Bérgamo apresentou-se em baixo rendimento, cometendo erros banais que acabaram por ser decisivos à meia hora, quando Nico Paz fez explodir o Sinigaglia com um remate mágico de pé esquerdo.
Um golo que fez vibrar o onze de Fàbregas, que parecia viajar ao dobro da velocidade da primeira parte. Foram 45 minutos muito negativos para La Dea, com Gasperini visivelmente frustrado, a equipa demasiado estática e incapaz de incomodar Butez, que permaneceu completamente inoperante até ao descanso.
Na segunda parte, a Atalanta entrou numa velocidade superior, começando a pressionar com mais insistência nos três quartos do adversário. Uma reviravolta que foi também o resultado das numerosas substituições efetuadas por Gasperini, que fez nada menos do que quatro alterações entre os 45 e os 55 minutos. O treinador teve de prescindir do capitão De Roon, obrigado a sair devido a um choque de cabeça, e depois contou com Bellanova, Ruggeri e Brescianini para dar um novo abanão à equipa.
Este último, encontrado na faixa esquerda, levantou a cabeça e serviu uma assistência perfeita para Retegui, que confirmou o seu carácter de bombardeiro com uma reviravolta letal na área, assinando o empate aos 56 minutos. A partir daí, os forasteiros empurraram o Como para a sua própria metade do campo.
A equipa de Fàbregas viu a intensidade baixar, sofrendo os avanços implacáveis dos homens de Gasperini, que encontraram a ultrapassagem aos 70 minutos graças ao 16.º golo da época na Série A do artilheiro Mateo Retegui. O avançado ítalo-argentino deu a volta à situação com um golo semelhante ao anterior, após assistência de Brescianini: parando e finalizando com um remate cirúrgico de pé direito, selou o 1-2 que mudou a face da partida.