Fiorentina 2-1 Génova

A Fiorentina pôs fim a uma série de três jogos sem vencer no Stadio Artemio Franchi ao derrotar o Génova.
Os anfitriões começaram com força e pediram um penálti nos primeiros minutos – o puxão de Morten Frendrup na camisola de Dodô foi suficiente para o VAR enviar o árbitro para o ecrã de revisão, mas este contrariou o precedente habitual e manteve a sua decisão inicial. No entanto, a formação viola não teve de esperar muito para festejar, pois Moise Kean protagonizou um toque distinto e magistral para o fundo das redes aos nove minutos. O avançado desviou com classe um livre de Rolando Mandragora, marcando assim o seu 13.º golo na liga esta época e mantendo-se firme na corrida pela Bota de Ouro, com apenas um jogador a ter mais golos na Serie A esta temporada.
À passagem da meia hora, a Fiorentina dobrou a vantagem por intermédio do ex-jogador do Génova, Albert Guðmundsson, cujo remate sofreu um desvio antes de entrar na baliza, após um cruzamento de Robin Gosens. Os visitantes deveriam ter reduzido antes do intervalo, mas Maxwel Cornet, numa posição promissora após um passe de Morten Thorsby, rematou por cima da barra.

Apenas 10 minutos após o recomeço, o Génova reduziu a desvantagem por Koni De Winter, que cabeceou com sucesso um canto de Aarón Martín. A equipa visitante procurou um segundo golo rapidamente, aproveitando a mudança de momento a seu favor, mas o remate de Fabio Miretti à entrada da área passou ligeiramente ao lado do poste. Apesar da pressão adversária, a Fiorentina continuava perigosa no contra-ataque, com Gosens a avançar novamente pela ala e a cruzar com precisão para Dodô, cujo cabeceamento foi travado em cima da linha por Johan Vásquez.
No outro extremo do campo, De Winter esteve perto de bisar ao conectar-se com outro canto, mas desta vez o seu cabeceamento foi desviado por David de Gea. O assalto final do Génova à procura do empate revelou-se insuficiente, sofrendo assim apenas a sua segunda derrota nos últimos seis jogos da liga.
Juventus 4-1 Empoli

Ao chegar à 23.ª jornada, a Juventus já não podia dar-se ao luxo de cometer erros ou abrandar o seu progresso, depois de uma primeira parte da época marcada por numerosos empates e desempenhos flutuantes, muitas vezes abaixo das expectativas. Contra o Empoli, em busca de uma vitória que faltava desde 8 de dezembro, Thiago Motta surpreendeu novamente com suas escolhas de formação, confirmando Weah no papel de lateral-direito e mais uma vez preferindo Kolo Muani a Vlahovic.
Uma decisão que, depois de uma primeira parte pouco brilhante, se revelou vencedora. Com dois golos, o avançado francês, já com três golos na Serie A, em apenas duas presenças, teve um papel decisivo na reviravolta de um jogo que tinha sido desbloqueado pelo Empoli logo aos quatro minutos, dando à Juventus uma vitória por 4-1, enriquecida também com golos de Vlahovic e Francisco Conceição.
O golo inesperado faz gelar o Estádio
Expectativas? Uma Juventus determinada e empreendedora desde o início, desejosa de se redimir da desilusão europeia na Liga dos Campeões. A realidade? Um início de jogo sem grandes destaques, marcado negativamente pelo golo de De Sciglio logo aos 4 minutos. Desatenção defensiva dos Bianconeri num pontapé de canto, que permitiu ao lateral do Empoli marcar um golo que já não fazia desde 9 de janeiro de 2022, quando ainda vestia a camisola da Velha Senhora.
Foi um duro golpe para a equipa de Thiago Motta, que mostrou lentidão e falta de incisividade na circulação de bola, constantemente pressionada por uma equipa agressiva e bem organizada do Empoli, capaz de avançar com velocidade e inteligência no meio-campo adversário.
Pouca iniciativa na primeira parte para os anfitriões, que tiveram dificuldade em encontrar a fluidez certa na fase ofensiva, mas ainda assim tiveram duas boas ocasiões de golo: a primeira por iniciativa de Nico Gonzalez, que tentou um remate potente, mas central, que foi facilmente neutralizado por Vasquez, e a segunda, pelos pés de Koopmeiners, que, num cruzamento rasteiro de Yildiz, rematou certeiro, encontrando o infeliz desvio de McKennie que lhe negou o golo.
Kolo Muani deu a volta por cima
Na segunda parte, a Juventus entrou mais forte, intensificando o seu esforço ofensivo e colocando a equipa toscana em dificuldades. Por seu lado, o Empoli, orientado por D'Aversa, procurou abrandar o ritmo do jogo, tentando explorar os espaços deixados pelos Bianconeri na fase de recomeço. Precisamente com esta estratégia, foi o recém-entrado Zurkowski, substituindo o lesionado Anjorin, que se tornou perigoso. O médio polaco, lançado em contra-ataque, fez tremer Di Gregorio com um remate que saiu ao lado.
Depois disso, a Juventus assumiu o controlo do jogo, para gáudio dos adeptos presentes, mostrando maior compacidade e determinação, com um jogo decididamente mais fluido e incisivo. As jogadas de Yildiz e Kolo Muani passaram a ser o centro das ações ofensivas, e foi o avançado francês que, em apenas três minutos, inverteu completamente o rumo do jogo, tirando a sua equipa de uma situação complicada com uma dupla decisiva.
Primeiro, venceu um duelo físico com Gogliochidze, depois bateu Vasquez com um remate diagonal imparável. Depois, aos 64 minutos, um ressalto favorável no potente remate de Weah permitiu ao francês ex-PSG colocar a Juventus em vantagem, com a ação a ter começado a partir de uma "roleta" de Yildiz, que, no meio de dois defesas do Empoli, tinha libertado o espaço na linha de três quartos.
A facilitar ainda mais a atuação da Juventus na segunda parte esteve a expulsão de Maleh, que recebeu o segundo cartão amarelo aos 83 minutos, terminando assim o seu jogo mais cedo e animando a final para os anfitriões.
Finalmente, nos minutos finais, os Bianconeri conseguiram aumentar ainda mais a sua vantagem, com Vlahovic e Francisco Conceição a protagonizarem dois golos poderosos e decisivos para fazer o 4-1.
