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A Fiorentina prepara-se para enfrentar um dos seus desafios mais importantes e carregados de história, um encontro que pode ser decisivo numa época até agora pobre em alegrias.
Sábado às 17:00, no Franchi, chega a Juventus, adversária que, pela tradição, desperta sempre grandes emoções e que, por sua vez, atravessa um período de instabilidade. Duas equipas à procura de redenção, mas com cenários distintos: de um lado, a Viola luta para subir na tabela; do outro, uma Juventus que tem dificuldade em reencontrar a sua identidade, mas que, pelo menos por agora, permanece entre as primeiras da Liga.
Um início para esquecer da Fiorentina
Ao falar da Fiorentina, é impossível não mencionar o arranque titubeante neste campeonato. Os números são claros: cinco empates e seis derrotas nas primeiras 11 jornadas, um início de pesadelo que levou o clube a mudar de treinador. Paolo Vanoli, que substituiu Stefano Pioli, tentou devolver o equilíbrio a uma equipa que tinha perdido o rumo.
Se o 2-2 frente ao Génova pelo menos travou a queda, o ambiente à volta da equipa continua tenso. Adeptos e jogadores esperam uma resposta, um sinal de que a mudança está em curso, e o momento da verdade chegou.
Desde a última vitória da Fiorentina na Liga, a 25 de maio contra a Udinese, passaram-se meses de sofrimento. A Viola precisa desesperadamente de voltar a vencer, e que melhor oportunidade do que frente à sua histórica rival?

Juve entre altos e baixos
Também a Juve não vive melhor momento. Apesar de estar na sexta posição e a apenas cinco pontos do topo, a equipa bianconera parece incapaz de encontrar a regularidade necessária para se afirmar entre as principais candidatas ao título. A mudança de treinador, com Luciano Spalletti a substituir Igor Tudor, trouxe novidades, mas os resultados têm sido irregulares: dois empates e uma vitória. Um saldo que não chega para tranquilizar os adeptos bianconeri.
O derby della Mole frente ao Torino, disputado antes da pausa, voltou a evidenciar as dificuldades ofensivas da Juve, incapaz de criar jogo e encontrar soluções eficazes contra equipas fechadas. Apesar da solidez defensiva, a falta de poder de fogo no ataque é uma preocupação cada vez maior.
A Vecchia Signora, embora continue na luta pelo topo, arrisca-se a deixar escapar um campeonato que, neste momento, pode tornar-se uma verdadeira incógnita. O jogo contra a Fiorentina, por isso, não é apenas um duelo de grande rivalidade: é a oportunidade para perceber se a Juventus conseguirá recuperar o seu espírito vencedor ou se terá de enfrentar um inverno mais difícil do que o esperado.

Uma rivalidade histórica
O encanto deste confronto vai muito além das posições na tabela. Fiorentina e Juventus medem forças há mais de um século, e a rivalidade entre estas duas equipas é das mais intensas do futebol italiano. Em 194 encontros oficiais, a Juventus venceu por 92 vezes, a Fiorentina triunfou em 42 partidas e 60 duelos terminaram empatados. Os números mostram uma clara supremacia bianconera, com 320 golos marcados pela Juventus contra 209 da Fiorentina, mas como em todas as grandes rivalidades, cada jogo tem a sua própria história.
Para Paolo Vanoli, que já defrontou a Juve duas vezes como treinador do Torino (sem nunca vencer, com 1 empate e 1 derrota), o jogo de sábado representa um verdadeiro desafio à ordem estabelecida. Conseguirá quebrar o tabu da Juve?

A questão é mais do que legítima, tendo em conta também o registo positivo de Luciano Spalletti frente à Fiorentina: 12 vitórias, 10 empates e 5 derrotas em 27 confrontos. Um percurso que viu o técnico toscano impor-se várias vezes, mas que não garante nada, sobretudo no contexto atual, em que a própria Juventus procura reencontrar a sua identidade.
Redenção, afinal, é a palavra que une ambas as equipas, e o Franchi prepara-se para receber uma batalha que promete ser intensa. Será um duelo que marcará o percurso das duas formações, um jogo que, mais do que nunca, será um ponto de viragem fundamental para o futuro de ambas.
