A Udinese ainda não comentou a notícia, divulgada no sábado à noite, de uma iminente transferência de propriedade do clube da família Pozzo - que o controla há 39 anos - para um fundo americano. No entanto, continuam a correr rumores sobre as próximas etapas das negociações, que terão atingido um ponto de viragem na passada quarta-feira, com a assinatura de um acordo preliminar.
Um papel decisivo, juntamente com Gino Pozzo, teria sido desempenhado pelo vice-presidente, o advogado Stefano Campoccia, durante anos delegado pelo clube para representar o clube na Liga da Série A e, desde fevereiro último, nomeado para o conselho federal da FIGC, juntamente com Ezio Simonelli, intitulado presidente da Liga, Francesco Calvo, da Juventus, e o presidente do Inter, Giuseppe Marotta. Em suma, um executivo muito experiente que teria favorecido o sucesso das negociações entre a família Pozzo e o fundo norte-americano.
Desde sábado, circula também na cidade a data da assinatura da transferência de acções: o chamado closing seria marcado para 7 de junho, perante o notário. A operação teria início no dia 1 de julho seguinte, em correspondência com o início da nova época futebolística.
Quanto ao valor da venda, os números continuam a oscilar: fala-se em cerca de 150 milhões, que serviriam para garantir o controlo do clube pelo fundo, com 60 a 65% das acções. O restante, pelo menos no primeiro período, permaneceria nas mãos dos Pozzos, com Gino como plenipotenciário no mercado e o seu pai Gianpaolo - que hoje completa 84 anos - no papel de presidente honorário.