O guarda-redes da Udinese, o internaiconal nigeriano Maduka Okoye, de 25 anos, atualmente lesionado devido a uma cirurgia ao pulso, está a ser investigado pelo Ministério Público da Udinese por um fluxo anómalo de apostas durante o jogo entre Lazio e Udinese disputado a 11 de março de 2024. O Messaggero Veneto foi quem avançou com a informação.
O proprietário de uma pizzaria habitualmente frequentada pelos jogadores e, ocasionalmente, também pelos dirigentes do clube de Friuli foi igualmente inscrito no registo dos suspeitos. A acusação é de fraude. A investigação foi desencadeada por uma denúncia recebida do Sisal sobre uma série de apostas de montantes significativos relacionadas com a advertência do guarda-redes dos Bianconeri durante o jogo ganho em Roma por 2-1. Okoye foi admoestado pelo árbitro aos 64 minutos por perda de tempo.
Uma medida que preocupou o treinador Gabriele Cioffi, que enviou de imediato o seu próprio adjunto para trás da baliza para falar com o guarda-redes e mantê-lo calmo, para que não corresse o risco de ser alvo de mais uma ação do árbitro, quando faltava quase meia hora para o final do jogo.

Para além das possíveis consequências penais, se Okoye também for considerado culpado pela justiça desportiva, arrisca-se a uma pena de até quatro anos de exclusão de todas as competições. Nos últimos dias, a Udinese tinha contratado o guarda-redes norueguês Selvik para lutar com Sava pela baliza do emblema de Friuli. Pensou-se que se tratava de uma medida preventiva, dada a longa indisponibilidade de Okoye após a operação. Na realidade, a inscrição no registo de suspeitos data de meados de dezembro e, por isso, é provável que o clube friulano quisesse proteger-se em caso de futuras medidas por parte da justiça desportiva.