"A Procuradoria Federal da FIGC, reunida na terça-feira em relação ao processo contra Maduka Okoye, excluiu qualquer envolvimento do jogador em comportamentos abrangidos pelo âmbito de uma infração desportiva", explicou a Udinese num comunicado divulgado na terça-feira à noite: *"Todas as acusações de alegado delito desportivo foram retiradas e a suspensão de dois meses baseia-se unicamente na violação do princípio geral de lealdade (artigo 4.º do Código Federal de Justiça Desportiva). A Udinese reafirma a sua total confiança na conduta correta de Maduka".
Okoye, de 25 anos, era suspeito de ter sido deliberadamente advertido durante um dos jogos da sua equipa no campeonato italiano contra a Lazio, em março de 2024.
O guarda-redes nascido e formado na Alemanha recebeu o cartão amarelo por perda de tempo, em conformidade com um acordo estabelecido com um amigo do ramo da restauração, que aumentou a sua aposta oito vezes e ganhou 120 mil euros. A investigação da FIGC, que incluiu entrevistas com o jogador e o dono do restaurante, estabeleceu que não houve intenção de manipular o jogo, o que teria sido punido com uma multa de quatro anos.
Okoye, que está na Udinese desde 2023, será suspenso a partir de 18 de agosto e poderá regressar ao futebol de competição a 19 de outubro. Assim, falhará sete jogos da sua equipa, seis do campeonato e um da Taça de Itália.
