AC Milan 0-0 Génova
O Milan não conseguiu o que queria e, na presença do Génova de Patrick Vieira (ainda invicto), não foi além de um 0-0 que não satisfez ninguém, nem jogadores nem adeptos, numa noite especial para a equipa treinada por Paulo Fonseca, assobiado em San Siro.
Com a festa do 125.º aniversário como pano de fundo e a camisola comemorativa vestida, o Milan foi chamado a mostrar força coletiva após a derrota em Bérgamo frente a um Génova arrumado e sólido, como se viu nos últimos jogos após a chegada do novo treinador.
Privados de Christian Pulisic, Ruben Loftus-Cheek, Álvaro Morata e, sobretudo, Theo Hernandez, os rossoneri foram rápidos, mas não conseguiram romper a muralha do Génova, que, no entanto, não desdenhou as investidas ofensivas sempre que possível.
Até ao intervalo, foram várias as oportunidades de golo, com uma constante: a imprecisão dos jogadores rossoneri para visar a baliza e as defesas de Nicola Leali, que conseguiu levar o nulo para o intervalo.
Na segunda parte, Paulo Fonseca fez entrar de imediato Álvaro Morata para o lugar de Tammy Abraham, que teve uma primeira parte apagada apesar de uma boa oportunidade, e segundos depois outra oportunidade no eixo Samuel Chuwkueze-Emerson Royal obrigou o guardião do Génova a mais uma defesa.
A equipa da casa, arrastada, como muitas vezes acontece, pela liderança de Tijjani Reijnders, um homem indispensável para a sua equipa, criou uma das melhores oportunidades a 15 minutos do fim com Morata a desperdiçar o 1-0. Pouco depois, o antigo jogador do Atlético de Madrid acertou nos ferros com um remate à queima-roupa que fez suspirar o frio público de San Siro. Foi o último lampejo de um jogo que nem o Milan nem o Génova conseguiram vencer. No final, Paulo Fonseca e os seus jogadores não foram poupados pelos adeptos.
Como 2-0 Roma
Sob os olhares de Adrien Brody, Michael Fassbender, Keira Knightley e Dele Alli, foram os Giallorossi que começaram da melhor maneira possível, esmagando os anfitriões no seu próprio campo e jogando com qualidade e convicção. No entanto, a ausência de um atacante não gerou chances reais de golo.
A pouco e pouco, os anfitriões ganharam confiança e conseguiram sair para o jogo, com Alieu Fadera ativo no recomeço e Andrea Belotti muito mexido contra a sua antiga equipa. A maior oportunidade da primeira parte surgiu para o Copo num livre de Nico Paz que acertou na trave, apesar de Mile Svilar parecer estar a controlar.
A segunda parte começou com Artem Dovbyk em campo, mas foram os Lombardi que pressionaram mais, sem no entanto conseguirem criar qualquer perigo. A equipa de Como tentou alguns remates para a baliza adversária, mas foi a Roma que, de repente, construiu uma boa jogada de perigo com Paulo Dybala, que teve má pontaria e desperdiçou o 0-1.
O resultado manteve-se até ao final sem que as duas equipas conseguissem aproveitar para alterar a inércia do seu lado, mas no tempo de descontos foi Alessandro Gabrielloni que encontrou o toque certeiro que colocou o Como na frente, marcando o seu primeiro golo na Serie A e dando à sua equipa um sucesso que faltava desde 29 de setembro, confirmado logo a seguir, desta vez com Gabrielloni altruísta a servir Nico Paz para o 2-0 final.
Bolonha 1-0 Fiorentina
O Bolonha tentou incomodar uma Fiorentina em grande forma e em busca da nona vitória consecutiva na Série A. Sem o técnico Palladino, a equipa Viola teve dificuldades contra os Rossoblù, que fizeram uma excelente exibição e conquistaram uma vitória crucial para lutar pelas competições europeias.
A primeira oportunidade do jogo chegou aos pés de Gudmundsson, que foi lançado cara a cara com Skorupski, que deu seguimento à boa exibição na Luz ao evitar o primeiro. Do outro lado, aos 25 minutos, os anfitriões entraram perigosamente na área adversária, com Castro, no entanto, a ser impreciso no último passe para o compatriota Dominguez.
De regresso para a segunda parte, a Fiorentina sofreu de imediato um grande susto, ao ser salva pelo poste logo aos 15 segundos de jogo.
O excelente primeiro quarto de hora dos anfitriões foi recompensado, com a finalização perigosa de Pobega e depois com o golo de Odgaard para se colocar em vantagem. Foi o terceiro golo da temporada para o dinamarquês, que finalizou ao segundo poste o cruzamento rasteiro de Dominguez, aos 59 minutos.
A reação dos Viola não demorou a chegar, com o adjunto de Palladino a optar por várias alterações à procura de uma reviravolta que, no entanto, não chegou.
