Nápoles 1-1 Inter de Milão

Depois de uma chuva pouco intensa mas persistente ter regado o relvado bem antes do início do jogo, o espetáculo floresceu entre Nápoles e Inter, as duas primeiras forças do campeonato italiano. Os assobios do Maradona acompanharam todas as tentativas de criação dos visitantes desde o início, com os anfitriões organizados com um duplo armador, dada a escolha de Conte de substituir Anguissa pelo mais rápido Gilmour.
Ciente de que tinha de fazer a diferença perante os seus adeptos, o Nápoles pressionou desde o início, sobretudo pela direita, de onde surgiu a primeira meia oportunidade, aos 19 minutos, quando McTominay recebeu uma assistência de Lukaku, mas foi atrapalhado pelo seu remate. Foi o Inter, no entanto, que desbloqueou o jogo, passando para a frente aos 23 minutos, com um golo de Dimarco na sequência de um livre cobrado a mais de 20 metros. Uma joia no estádio dedicada a um histórico especialista em cobranças de falta com o pé esquerdo.
Atingido no marcador e no orgulho, o Nápoles queria reagir. E fê-lo com um belo lançamento de Lobotka para Lukaku, cujo vólei de posição desviado foi, no entanto, pouco oblíquo. Pouco depois, Raspadori perdeu uma grande ocasião numa saída errada de Martinez, mas a intensidade da Azzurra aumentou. E depois de uma tentativa de Dumfries pela direita, a Azzurra esforçou-se para chegar ao golo do empate. A oportunidade mais concreta surgiu no remate de pé esquerdo de Lukaku, que sofreu falta na baliza de Bastoni, autor de uma intervenção prodigiosa.
Na segunda parte, a Azzurra atacou com toda a força, ajudada pelas saídas de Dimarco e Calhanoglu, com problemas físicos. O forcing dos anfitriões era constante, com uma posse de bola envolvente com o objetivo de ventilar o jogo pela direita. Mas foi numa transição central após a marca da hora que, depois de um passe de Lukaku, uma jogada de costas para a baliza enviou a bola para McTominay, cujo remate foi amortecido pelos punhos de Martinez. Pouco depois, Bastoni foi soberbo sobre Politano, deslizando com o timing certo para impedir uma finalização concreta do número 21 partenopeano.
A pressão final parecia desesperada, com Conte a fazer entrar Ngone e Okafor para procurar novos ataques pelos flancos. Mas foi outro suplente, Billing, que revolucionou as coisas. Depois de um remate interior de Lobotka, o dinamarquês bateu de primeira e provocou o reflexo de Martinez, mas no ressalto foi o seu pé direito que encontrou o fundo da baliza. Foi o merecido empate para o Nápols, que, arrastada por um Maradona muito quente, tentou procurar o golo decisivo. Um avanço que, no entanto, não chegou, já que o remate de Ngonge aos 90+5 minutos foi abafado por Acerbi. E, assim, tudo permaneceu igual na liderança.
