Nápoles 2-0 Torino

O Nápoles não demorou muito para abrir o marcador no jogo em casa contra o Torino. A precisar de vencer para dar um sinal de força na luta pelo título após a derrota do Inter, a equipa napolitana começou bem, aos sete minutos, com o inevitável McTominay. O escocês marcou o 10.º golo no campeonato ao entrar na área e receber um cruzamento rasteiro de Anguissa, que se tinha esparramado na entrada da área.
A resposta dos Giallorossi não demorou a chegar, porém, com o outro escocês, Adams, que entrou bem na área, mas chutou torto. Linetty mostrou-se um dos mais vivos e empreendedores da sua equipa, como numa bela jogada em que surgiu no centro, aos 20 minutos, mas sem sucesso para a sua equipa.
A Azzurra tentava administrar e atacar no momento certo. E aos 42 minutos foi novamente McTominay a marcar, e de forma muito semelhante à do golo inaugural. Desta vez, o cruzamento foi de Politano, no ar, e o escocês escorregou para se antecipar a Casadei e bater a bola na trave.
Com a vantagem dobrada, a equipa da casa voltou a entrar em campo para continuar a manter o rumo do jogo, sem necessidade de pressionar demasiado. Cobrindo bem os espaços, a Azzurra conseguiu avançar de forma sensata em algumas circunstâncias, como a que aconteceu aos 25 minutos, em que Billing acertou na trave com uma cabeçada após cruzamento de Spinazzola. Pouco antes, o dinamarquês havia entrado no lugar de Anguissa, que havia sofrido uma pancada.
Dois minutos mais tarde, foi a vez de Buongiorno pedir para ser substituído, devido a um problema no adutor, depois de uma boa jogada pelo meio do campo. No final do jogo, com a Azzurra a manter as suas linhas apertadas, Lobotka pediu para ser substituído devido a uma distensão muscular, tal como Lukaku. Toro tentou timidamente, numa recuperação em que McTominay também fez uma corajosa intervenção defensiva, prova de um jogo sumptuoso. O escocês chegou aos 11 golos no campeonato, apenas um golo atrás do bombardeiro Lukaku, e levou a Azzurra ao topo com dois arranhões furiosos. Para Conte, há o revés das lesões de Anguissa e Buongiorno, que causam preocupação. Por enquanto, porém, há superação.

Atalanta 1-1 Lecce

A dor da morte do fisioterapeuta Graziano Fiorita, na quinta-feira, não deteve o Lecce, que entrou em campo com muita raiva diante da Atalanta. Acima de tudo, Karlsson, um dos mais inspirados em campo, assumiu o controlo da situação e, após o quarto de hora, destacou-se pelos seus reflexos rápidos e iniciativas. E foi ele que desbloqueou o jogo por volta da meia-hora, quando o extremo sueco converteu de forma glacial a grande penalidade atribuída a uma falta sobre Rebic.
La Dea, totalmente surpreso, demorou a se recuperar, mas só pouco antes do intervalo fez uma tentativa real com Pasalic, para quem, no entanto, Falcone estava pronto. O guarda-redes do Lecce também esteve muito bem com Lookman na última oportunidade da primeira parte.
O intervalo apagou o ardor dos nerazzurri, que foram surpreendidos no início do segundo tempo pela vontade dos convidados, que conseguiram recomeçar com convicção e desperdiçar uma boa chance com Pierotti aos dez minutos. Aos 66 minutos, Rebic tentou surpreender Carnesecchi de longe, mas este conseguiu evitar um grande golo. De repente, Cuadrado encontrou a deixa certa para entrar na área e ser derrubado por Karlsson, que assim manchou o seu bom jogo. Dos onze metros, Retegui não cometeu qualquer erro e fez o golo do empate.
Uma vez engrenados, os Orobici procuraram de imediato a recuperação e, poucos minutos depois do golo do empate, Retegui foi bem servido por Zappacosta, mas o cabeceamento do melhor marcador da Liga acabou na base do poste. No final, os Lombardi atacaram assiduamente, enquanto Gasperini mudou vários homens no ataque, fazendo mesmo sair o avançado argentino. No entanto, não houve mais oportunidades, e assim o Dea perdeu a chance de ficar quatro pontos à frente da Inter, e ver a Juve se aproximar. O Lecce, por outro lado, obteve um excelente ponto para se afastar da zona de despromoção.
