Roma 1-0 Hellas Verona
O registo invicto dos anfitriões no campeonato em 2025 parecia destinado a manter-se logo aos quatro minutos. Matías Soulé fez uma arrancada veloz para a grande área, atraiu o guarda-redes Lorenzo Montipò e colocou a bola ao alcance de Eldor Shomurodov, que só teve de empurrar para a baliza deserta. Soulé mostrava estar em grande forma e voltou a tentar a sorte aos 15 minutos com um remate de ângulo apertado que obrigou Montipò a uma defesa difícil.

Os Mastini conseguiram abrandar o ritmo romano com o passar do tempo e criaram algumas oportunidades, sendo talvez a melhor um remate de fora da área de Daniel Mosquera, que Svilar segurou com facilidade. A Roma terminou a primeira parte com um cabeceamento de Gianluca Mancini, na sequência de um canto, que saiu muito ao lado — um resumo perfeito de uns primeiros 45 minutos que começaram intensos mas acabaram por perder ritmo.
A equipa de Paolo Zanetti tinha empatado os três jogos anteriores e um quarto empate consecutivo parecia possível quando entrou bem na segunda parte. Antoine Bernède tentou a sua sorte, antes de Mosquera embarcar numa missão solitária para empatar: passou por vários adversários numa arrancada poderosa desde o meio-campo, mas o seu remate em arco saiu ligeiramente ao lado.
Claudio Ranieri lançou Artem Dovbyk a 20 minutos do fim para dar novo alento a um ataque algo apagado e a aposta quase resultou de imediato, quando o ucraniano rodou e rematou já dentro da área — mas a bola saiu rente ao poste. Sem surpresas de última hora, o golo madrugador revelou-se suficiente para garantir a 13.ª vitória nos últimos 15 jogos invictos no Estádio Olímpico para os Giallorossi, enquanto o Verona desperdiçou a oportunidade de conseguir uma dobradinha no campeonato contra a Roma pela primeira vez desde a época 1968/69.

Monza 0-1 Nápoles
Desde o apito inicial, o Monza optou por recuar no terreno e obrigar os visitantes a tentar furar a sua defesa. Embora Scott McTominay tenha forçado uma defesa pouco ortodoxa num livre e Amir Rrahmani tenha cabeceado com perigo ao lado, os Biancorossi estavam a conter confortavelmente a equipa de Antonio Conte. A formação da casa quase surpreendeu os candidatos ao título perto da meia hora de jogo, quando Gaetano Castrovili cortou da ala direita para o meio, passou pelo marcador, mas o remate saiu a rasar o poste de Alex Meret.

Um remate desajeitado de Romelu Lukaku, já dentro da área, resumiu uma primeira parte frustrante para o Nápoles, que apesar de ter somado 11 remates, raramente pareceu capaz de marcar. A situação podia ter sido ainda pior, não tivesse Dany Mota desviado para fora um remate do colega Alessandro Bianco.
Este jogo deveria representar algum alívio para os Azzurri, que não venciam há cinco deslocações para o campeonato, mas a frustração manteve-se após o intervalo. Só aos 69 minutos conseguiram o primeiro remate enquadrado, quando Matteo Politano foi lançado por Giacomo Raspadori, mas Stefano Turati fez uma defesa de grande nível.
No entanto, quatro minutos depois, surgiu finalmente o golo: mais uma vez com Raspadori no papel de criador, cruzando com precisão para a cabeça de McTominay, que bateu o guarda-redes Turati.
Raspadori, muito ativo desde que entrou, esteve perto de ampliar a vantagem com um remate desviado a 10 minutos do fim, mas um golo foi suficiente para os napolitanos, que já somam oito jogos sem sofrer golos em nove partidas contra equipas que começaram a jornada nos últimos seis lugares da tabela.
Com isso, deixaram o Monza a 11 pontos da salvação — e faltam apenas cinco jogos. Dada a situação, o fim da passagem de três anos do Monza pela Serie A pode ser confirmado matematicamente já no apito final contra a Juventus, no próximo domingo.
