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Thiago Motta por um fio e Juventus já com um sucessor na mira

Roberto Mancini é o favorito ao cargo da Juventus
Roberto Mancini é o favorito ao cargo da JuventusCLAUDIO VILLA/GETTY IMAGES EUROPE/Getty Images via AFP
Giuntoli aproveitou a pausa para seleções para refletir e concluiu que os Bianconeri estariam melhor se demitissem o ítalo-brasileiro Thiago Motta em abril, por razões orçamentais, já com um alvo mais do que definido, o ex-selecionador Roberto Mancini.

De um ex-jogador do Inter para outro: em caso de despedida antecipada de Thiago Motta, Roberto Mancini seria o candidato número um para suceder o ítalo-brasileiro no banco da Juventus.

Para além das declarações de fachada de Cristiano Giuntoli há alguns dias, o treinador, nascido em 1982, está a um passo de ser dispensado e o jogo contra o Génova poderá ser o seu 43º (18 vitórias, 16 empates e oito derrotas até ao momento) e último no banco bianconeri.

A aventura do treinador capaz de levar o Bolonha à Liga dos Campeões há um ano terminaria assim prematuramente, o epílogo de uma época que começou bem e terminou mal com as derrotas frente à Atalanta e à Fiorentina.

Juventus a um ponto dos lugares de Liga dos Campeões
Juventus a um ponto dos lugares de Liga dos CampeõesFlashscore

Mancini, por seu lado, teria aceitado a proposta dos Bianconeri: assumir o cargo com um contrato até ao final da época, com a possibilidade de treinar durante o Mundial de Clubes e a opção de continuar em caso de qualificação para a Liga dos Campeões.

O antigo treinador da Arábia Saudita seria o favorito contra o outro treinador em competição, Igor Tudor, antigo jogador e treinador da Juventus como adjunto de Andrea Pirlo.

Motivações económicas

Porque é que Thiago Motta seria dispensado do seu cargo após o jogo contra o Génova e não imediatamente após a derrota em Florença?

O período de espera de 15 dias explica-se sobretudo pela necessidade de refletir sobre a possível despedida, aproveitando a pausa internacional, mas também por um fator económico: tendo em conta o contrato existente até 2027, a Juventus teria optado por não contar com Mancini antes de abril, carregando os custos da operação no último trimestre.

Trata-se de uma medida útil para não pesar demasiado no delicado balanço dos Bianconeri, que se veriam obrigados a fazer uma grande venda no verão para pôr as contas em ordem.