De um ex-jogador do Inter para outro: em caso de despedida antecipada de Thiago Motta, Roberto Mancini seria o candidato número um para suceder o ítalo-brasileiro no banco da Juventus.
Para além das declarações de fachada de Cristiano Giuntoli há alguns dias, o treinador, nascido em 1982, está a um passo de ser dispensado e o jogo contra o Génova poderá ser o seu 43º (18 vitórias, 16 empates e oito derrotas até ao momento) e último no banco bianconeri.
A aventura do treinador capaz de levar o Bolonha à Liga dos Campeões há um ano terminaria assim prematuramente, o epílogo de uma época que começou bem e terminou mal com as derrotas frente à Atalanta e à Fiorentina.

Mancini, por seu lado, teria aceitado a proposta dos Bianconeri: assumir o cargo com um contrato até ao final da época, com a possibilidade de treinar durante o Mundial de Clubes e a opção de continuar em caso de qualificação para a Liga dos Campeões.
O antigo treinador da Arábia Saudita seria o favorito contra o outro treinador em competição, Igor Tudor, antigo jogador e treinador da Juventus como adjunto de Andrea Pirlo.
Motivações económicas
Porque é que Thiago Motta seria dispensado do seu cargo após o jogo contra o Génova e não imediatamente após a derrota em Florença?
O período de espera de 15 dias explica-se sobretudo pela necessidade de refletir sobre a possível despedida, aproveitando a pausa internacional, mas também por um fator económico: tendo em conta o contrato existente até 2027, a Juventus teria optado por não contar com Mancini antes de abril, carregando os custos da operação no último trimestre.
Trata-se de uma medida útil para não pesar demasiado no delicado balanço dos Bianconeri, que se veriam obrigados a fazer uma grande venda no verão para pôr as contas em ordem.