"Não há qualquer conflito entre mim e Mourinho. Tudo o que pensamos é dito na cara e estamos motivados para fazer bem", comentou o dreitor desportivo da Roma, sobre a relação com o Special One.
Não quis falar sobre a renovação do treinador porque "são coisas que tratadas internamente", mencionando depois o difícil arranque do campeonato.
"É verdade que nenhum de nós está satisfeito com a situação, mas não há razão para entrar em pânico. Estamos a falar de três jogos difíceis porque o mercado esteve aberto. É óbvio que não estamos satisfeitos, mas estamos conscientes de que podemos fazer melhor. Depois da pausa, teremos todas as condições para melhorar", afirmou Pinto.
"Não estou à procura de guerras ou polémicas"
"Quando começa uma janela de mercado, há três níveis diferentes em que operamos: o técnico, o económico e o estratégico. Penso que se fizermos a comparação entre os jogadores que saíram e os que chegaram, hoje a equipa é mais forte, temos mais soluções", acrescentou Pinto.
Questionado sobre a sua relação com os árbitros, respondeu: "Estamos na terceira jornada do campeonato, não quero fazer guerras nem polémicas. Temos de ouvir o que os árbitros dizem, mas eles também têm de ouvir o que nós dizemos. Sinceramente, desisti um pouco, porque não consigo perceber a diferença entre o lance de Zaniolo em Nápoles e o de Rui Patrício contra o AC Milan. Não é uma crítica, mas não percebo a uniformidade de juízo".
"A Liga dos Campeões é a principal ambição"
"Quanto à Liga dos Campeões, desde o primeiro dia que aqui cheguei percebi que esta é a principal ambição desta equipa, para mim também. Depois disso, se vamos lá chegar ou não, é outro assunto", acrescentou.
"Se somos obrigados? São palavras que não utilizo. Quando vou buscar jogadores como Wijnaldum, Dybala, Lukaku, Tammy Abraham, tenho de lhes dizer alguma coisa. Acha que eles virão se não lutarem por objetivos como a Liga dos Campeões? Não vêm. Do meu ponto de vista, é essa a lógica, não me parece que o treinador e eu discordemos", concluiu.