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O antigo defesa-central croata foi nomeado treinador da Juve logo após a demissão de Thiago Motta, no domingo, na sequência de duas derrotas consecutivas numa temporada dececionante, com o clube de Turim em quinto lugar na Serie A.
Tudor, de 46 anos, sabe que está sob pressão para dar a volta por cima, a começar pelo jogo em casa contra o Génova, que está a meio da tabela, no sábado.
"Começámos um caminho de mudança com muitos jogadores novos, e isso pode ter atrasado o crescimento da equipa. Mas quando se está na Juve, é preciso ganhar e crescer rapidamente. Precisamos de trabalhar em tudo e trazer uma sensação de leveza. Ao mesmo tempo, temos de dar algo do ponto de vista tático. Mas precisamos de ser rápidos", disse aos jornalistas.
O antigo jogador da Juve acrescentou que queria uma equipa ofensiva, mas com equilíbrio.
"Não devemos desistir de nada. Quero que as pessoas se divirtam. Quero sempre marcar mais um golo. Gosto de atacar com muitos (jogadores), mas também não quero sofrer golos. O trabalho tem de ser completo. O futebol tem de ir numa direção que o torne ainda mais interessante, mas não podemos descurar o equilíbrio", vincou.
Acrescentou ainda que a sua visão para o clube exigiria algum tempo para ser implementada.
"Não posso comparar a minha Juve com outras. Faço o meu trabalho. No sábado, espero mostrar o espírito que nunca deve faltar. Do ponto de vista tático, serão necessárias duas ou três semanas. Todos têm de assumir as suas responsabilidades. O capitão continuará a ser (Manuel) Locatelli. Ele tem as qualidades certas para ser o capitão", finalizou.