Recorde aqui as principais incidências da partida
O resultado diante do rival estadual faz parte de um processo de adaptação do plantel à metodologia de trabalho de Zubeldía. Vale lembrar que esse foi apenas o seu segundo jogo no comando da equipa, mas o comandante mostrou-se confiante na rápida assimilação e na postura dos seus jogadores.
Os ajustes projetados pelo técnico argentino terão de ser feitos com a temporada em andamento, isso porque o calendário reserva ao São Paulo partidas em sequência até a próxima data FIFA.
Mas essa falta de tempo para poder comandar treinos mais intensos não é uma desculpa para Zubeldía.
"O que estou a ver é que são jogadores que querem aprender, incorporar conceitos, estão dispostos a trabalhar. E quando tivermos tempo, seguramente será melhor, mas não me queixo (...) Não estou nesta postura de 'não tenho tempo de trabalho'", destacou o treinador, em conferência de imprensa.
A preocupação do treinador, no entanto, em relação às baixas que a equipa acumula é real. E o técnico ganhou mais um problema, com a lesão no tornozelo do lateral-esquerdo Wellington contra o Palmeiras. Zubeldía terá que encontrar no plantel as respostas para as lesões, já que a chegada de reforços está limitada pela janela de transferências, que só abre no dia 10 de julho.
"Temos alguns lesionados, como Pablo, Lucas, Rafinha, Rato... Agora o Wellington não sei como está. O plantel tem de oferecer substitutos de alguma maneira", observou o treinador.
Zubeldía já adiantou que vai poupar alguns jogadores na partida da terceira fase da Taça do Brasil, contra o Águia de Marabá, fora de casa, na próxima quinta-feira. Depois, no domingo, o clube do Morubis viaja para defrontar o Vitória, no Barradão.
"É provável que haja uma rotação (na Taça do Brasil). Porque tenho que descansar alguns jogadores. Creio que seja o momento de rodar a equipa", concluiu.