A assembleia de acionistas da Sampdoria, que se realizou na sede do Corte Lambruschini e não ficou deserta como inicialmente se temia, aprovou o orçamento até 31 de dezembro de 2022, um passo fundamental para dar um futuro à Samp, e, por enquanto, o atual Conselho de Administração foi confirmado como interino.
A ligação à distância foi feita por Fabio Toso, o novo diretor único da Sport Spettacolo Holding, a empresa que ainda controla a Sampdoria, enquanto se aguarda o fecho de contas com Andrea Radrizzani e Matteo Manfredi. Do lado de fora da sede também algumas dezenas de adeptos.
"Forza Samp, vamos começar de novo", escreveu Radrizzani no Twitter para celebrar a notícia.
Luz verde do tribunal
O receio era que Toso, representante de Massimo Ferrero, não comparecesse, fazendo com que a assembleia fosse adiada para uma segunda ou terceira convocatória, a 19 e 20 de junho, respetivamente, pouco antes do registo na Serie B.
Em simultâneo com a assembleia de acionistas, o Tribunal de Génova deu luz verde ao plano de reestruturação da dívida, nomeadamente à autorização para a emissão do empréstimo obrigacionista, outro elemento fundamental para a salvação do clube.
Assim, Radrizzani e Matteo Manfredi colocarão 30 milhões de euros nos cofres da Sampdoria para pagar os salários da equipa técnica e dos jogadores, mas também para liquidar uma primeira parte das dívidas.
Era Ferrero chegou ao fim

Enquanto se aguarda o fecho definitivo, embora a era Ferrero tenha efetivamente terminado, o atual conselho de administração, composto por Marco Lanna, Antonio Romei, Alberto Bosco e Gianni Panconi, também foi confirmado. Esta direção manter-se-á em funções até à transferência definitiva da propriedade para o antigo presidente e dono do Leeds.