A acusação pede a expulsão de Rodrigo Huescas do país por alegadamente ter conduzido a 111 km/h numa zona limitada a 50 km/h, em Kalvebod Brygge, uma área central de Copenhaga.
Esperava-se que fosse condenado a 20 dias de prisão sem liberdade condicional, mas está agora em causa uma pena muito mais severa, uma vez que poderá ser expulso da Dinamarca. Para além disso, o Ministério Público pretende que seja proibido de entrar no país durante, pelo menos, quatro anos.
O julgamento de segunda-feira revelou que Huescas não havia trocado a sua carta de condução mexicana por uma dinamarquesa quando circulava em excesso de velocidade na Kalvebod Brygge. Consequentemente, não possuía uma carta de condução válida.
Rodrigo afirmou, através de um intérprete, que lamentava os seus atos e que tinha aprendido bastante com o incidente.

O jovem extremo explicou que não sabia da existência de um limite de velocidade de 50 km/h e afirmou que, para além de perder o contrato com o Copenhaga, também perderia o patrocínio da Adidas e seria excluído da representação da seleção mexicana.
Huescas receberá a sua sentença na próxima segunda-feira.
O jogador, natural de Naucalpan de Juárez, juntou-se ao clube da capital antes do início da presente temporada e foi utilizado regularmente como lateral-direito durante o outono.
Depois de saber que deveria comparecer em tribunal por condução imprudente, o Copenhaga autorizou-o a continuar a jogar, tendo feito um total de 29 jogos durante a época.