Rui Borges, treinador do Benfica, fez a antevisão à partida contra o Sporting, a contar para a Supertaça, marcada para quinta-feira, às 20:45, no Estádio do Algarve.
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Momento da equipa: “Temos apenas 14 dias de trabalho e dois jogos de treino. Agora enfrentamos um adversário muito competente, num troféu que queremos muito vencer. Mas o nosso maior adversário é o tempo ou a falta dele. Não tivemos tempo para descansar depois de uma época longa, nem para fazer uma pré-temporada como gostaríamos. Mas isso não servirá de desculpa. Queremos muito vencer.”
Sobre a Supertaça (vitória por 5-0 na última edição): “O mais importante é olhar para o futuro. Queremos conquistar o primeiro troféu da época.”
João Félix: “Sobre o jogador, sabem que o conheço muito bem, mas ele não está connosco. Se querem que fale do João, têm de me perguntar sobre o Veloso e o Rêgo também. O que posso falar é do Nuno. Temos muitas expectativas sobre ele, mas infelizmente perdemo-lo por lesão.”

Sobre arbitragem: “O mais importante é que no final se fale dos verdadeiros artistas: os jogadores.”
Gyökeres como preocupação? “Preocupamo-nos com aquilo que controlamos.”
Comunicado do Benfica: “O mais importante é falar do jogo e dos jogadores. Isso é o que realmente interessa.”
Benfica diferente? “Estamos sempre à procura de construir e evoluir. Ao longo da época passada sentimos que havia dois momentos-chave onde tínhamos de crescer. Um era a agressividade; o outro, o controlo do jogo com bola. Na primeira parte deste jogo demos sinais do que podemos alcançar. Mas o nosso adversário é o tempo, entre jogos, precisamos receber todos os jogadores, prepará-los da melhor forma e encontrar a identidade que esta equipa pode ter.”
4-4-2 com Ivanović? “É um jogador que conheço bem, mas ainda não é jogador do Benfica. Mais importante do que o sistema tático é termos competitividade interna. Estamos a construir o plantel com essa ideia. Independentemente do desenho, temos de ser assertivos na estratégia.”
Eleições e Rui Costa
Ambiente político no futebol e relação com Rui Costa: “Tenho plena consciência dos tempos que aí vêm. Sei bem o 'estado do relvado' nos próximos jogos. Vou tentar não entrar em atos políticos, mas há uma linha que vou traçar: se houver ataques a mim ou aos meus jogadores, não vou deixar passar. Podem criticar o treinador, não há problema, mas se atacarem a equipa, vão ter de levar comigo.”
Ameaça de ir a jogo sem jogadores da equipa principal: "A data do jogo preocupa-me pela saúde dos meus jogadores. Em apenas duas semanas já perdemos dois por lesão. Olhar para o Nuno e saber que está lesionado, depois de tudo o que trabalhou... Ou ver o Bruma, que chegou a um patamar de excelência, mas que vai adiar o sonho de ajudar a equipa... Eu sou o treinador do Benfica, e os homens que lidero são os jogadores do Benfica. Por isso, a qualquer hora e em qualquer lugar, vamos jogar para ganhar.”

Joga-se o futuro do Benfica? “Vamos jogar um jogo de futebol.”
Saída de Kokçu
Saída de Kokçu: “No final do mercado responderei a todas as perguntas. O nosso mercado teve de considerar jogadores lesionados, em fim de contrato, emprestados, vendidos… e reforçar a equipa. Sobre o Kokçu, tivemos uma excelente relação. Surgiu uma oportunidade para ele e para o clube, saiu e fomos em busca de um substituto.”
Análise ao Sporting: “Espero um adversário muito competente, com excelentes jogadores. Mas o nosso maior adversário continua a ser o tempo e é esse que temos de vencer.”
Ambiente no Algarve: “Espero um jogo de grandes emoções e o apoio dos nossos adeptos. Foram incansáveis ao longo da época, inclusive no Mundial de Clubes. E na Eusébio Cup tivemos um ambiente fantástico. Por isso, acredito que amanhã será mais um bom exemplo da força dos nossos adeptos para nos ajudar a conquistar este troféu.”