Mais

Federação Espanhola justifica a realização da Supertaça na Arábia: "O futebol ganha"

Fran García, frente a Dani Olmo, na última final da Supertaça de Espanha.
Fran García, frente a Dani Olmo, na última final da Supertaça de Espanha.JOSÉ BRETÓN/ NurPhoto / NurPhoto via AFP
A Federação Espanhola de Futebol lançou um vídeo explicativo nos seus canais oficiais, justificando o facto de a Supertaça não se realizar em solo nacional.

Segundo o organismo máximo do futebol em Espanha, a modalidade recebe 51 milhões de euros. Destes, 26 milhões de euros vão para o futebol não profissional, que garante a formação_ "Graças a isso, joga-se mais e melhor futebol em Espanha".

Com o seu formato atual, a Supertaça de Espanha gera 27 milhões de euros por ano em patrocínios, 11 milhões de euros em direitos audiovisuais, 10 milhões de euros em serviços e três milhões de euros em subsídios para viagens e hotéis.

Da mesma forma, como assegura a RFEF, o montante em prémios e participações para as equipas que participam na Supertaça já ascende a cerca de 20 milhões de euros por conta da RFEF, que também cobre despesas anteriormente assumidas pelos clubes, como viagens, alojamento ou organização de jogos.

A entidade presidida por Rafael Louzán considera que a pirâmide do futebol espanhol pode assim ser sustentada graças aos recursos afectados às bases que acabam por beneficiar o topo, cujos futebolistas chegam à elite com uma formação cada vez melhor.

Um exemplo concreto desta situação é a própria seleção espanhola, cujos jogadores campeões europeus começaram a jogar nos seus primeiros anos em clubes não profissionais e nos escalões de base.

E a RFEF dá os exemplos de Unai Simón, Dani Carvajal, Jesús Navas, Pedri, Lamine Yamal ou o vencedor da Bola de Ouro Rodrigo Hernández, que começaram a sua formação em clubes não profissionais.