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O Benfica procura recuperar este título, que lhe escapou há um ano frente ao Sporting (2-1, no Restelo), mas o técnico Ivan Baptista manifestou o seu respeito pelo opositor, que venceu a última Taça de Portugal precisamente às custas das encarnadas, após uma reviravolta no prolongamento, no Estádio Nacional, em Oeiras (2-1).
“No lado de lá está uma equipa forte, que não perde há muitos jogos oficiais e que foi, precisamente, a última equipa em Portugal a conquistar um troféu. Será sempre um jogo de forças, para que lado a dinâmica o jogo deitará, isso dependerá, mas connosco, a forma de encarar e entrar no jogo será sempre essa, seja para a supertaça, o campeonato, ou que competição seja”, assegurou o técnico benfiquista.

No plano oposto, e praticamente quatro meses após ter alcançado a primeira conquista no setor feminino, com a Taça, o Torreense disputa a sua primeira Supertaça e o seu técnico, Gonçalo Nunes, acredita que este domingo poderá ser novamente “o dia” do emblema de Torres Vedras.
“Vamos sempre crentes de que este poderá ser, novamente o nosso dia e para que o possa ser, é importante que estejamos confiantes e capazes de ultrapassar essas diferenças, do que são os históricos, jogarmos o jogo pelo jogo e encararmos o jogo com a confiança de que é possível vencer. Perceber contra quem jogamos ou ganhamos, porque todos temos consciência disso”, assume o
No lado das jogadoras, a guarda-redes Rute Costa procura garantir a terceira Supertaça do seu palmarés e aponta a valores como a “ambição” e a “identidade” coletiva para que o Benfica possa levar a melhor.

“O mister disse-o há pouco e acho que é importante também, temos uma identidade. Tanto o clube, como a equipa, têm uma identidade bem definida do que é a ambição em todos os jogos para que entra. Sabemos também que não é este jogo que irá ditar o decorrer da época, mas queremos entrar bem. Portanto, nem lhe dou muita nem pouca importância”, analisou a guardiã, de 31 anos.
Carolina Correia já conta com uma Supertaça conquistada, precisamente frente ao Benfica, em 2022, e espera fazê-lo novamente este domingo, desta feita com as cores azul e grená do Torreense.
“Acreditamos muito neste projeto, que está a crescer, e o facto de também parte do grupo ter ficado também significa que acreditamos muito nos valores do Torreense. Espero que no futuro também venha a dar muitos frutos”, indicou a defesa, de 23 anos.

Pouco depois, a árbitra Catarina Campos não escondeu a satisfação por apitar mais uma decisão de um troféu oficial no futebol feminino nacional depois de uma época de êxito individual, na qual se tornou, entre outros feitos, a primeira juíza a conduzir um jogo pela Liga portuguesa de futebol.
“Estou obviamente muito orgulhosa por estar nesta final. É um momento muito importante e gratificante para qualquer árbitro, todos nós trabalhamos e ambicionamo-lo na nossa carreira”, reconhece a juíza, de 40 anos.
O Benfica, três vezes vencedor da Taça de Portugal, defronta o Torreense, que espera conquistar o troféu pela primeira vez, numa final que se disputará no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril, no domingo, pelas 17:15, com arbitragem de Catarina Campos, da associação de Lisboa.